Título: | ENTRE O BANDIDO E O TRABALHADOR: MEDIAÇÃO, IDEOLOGIA E MORAL NO TELEJORNAL POLICIAL VESPERTINO | ||||||||||||
Autor: |
JULIA LERY MIRANDA |
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Colaborador(es): |
VERA LUCIA FOLLAIN DE FIGUEIREDO - Orientador |
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Catalogação: | 03/NOV/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61074&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61074&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61074 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Partindo da noção amplamente aceita hoje de que o espectador é uma parte ativa no processo comunicacional (embora a relação entre uma mídia oligopolizada e seu público seja assimétrica), esta pesquisa tem como principal questionamento as razões da cumplicidade e do conluio da audiência com os discursos excludentes e violentos proferidos em telejornais policiais vespertinos. Estudamos, assim, a mediação do programa Brasil Urgente por um período prolongado, de 2003 a 2020, de forma a apreender continuidades e rupturas no discurso como partes de um processo de circulação de significados, que diz da conexão entre o produto televisivo e a sociedade que o cerca. A tese passa por uma investigação do gênero televisivo e suas matrizes culturais, em busca das tradições mantidas ou rompidas pelo programa; uma reflexão acerca da violência institucional, para compreender as origens dos discursos de violência defendidos em Brasil Urgente; e um exame das relações entre política e narrativa, de forma a entender a razão populista dos discursos, o papel da classe social na categorização dos indivíduos retratados e os critérios de verdade que sustentam os posicionamentos do programa e do apresentador – figura central no telejornal policial vespertino. A pesquisa desenvolve uma metodologia materialista de análise de discurso, que o coloca em perspectiva histórica, observa as disputas de poder e a interpelação do espectador pelo programa. Esta metodologia, somada ao uso do gênero televisivo como operador analítico, visa apreender, para além do texto, as relações sociais que ele propõe e estabelece.
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