Título: | SOBRE A DISPOSIÇÃO AFETIVA EM HEIDEGGER: DE AGOSTINHO À LEITURA SINGULAR DO PATHOS EM ARISTÓTELES | ||||||||||||
Autor: |
FABIO GUIMARAES ROCHA |
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Colaborador(es): |
EDGAR DE BRITO LYRA NETTO - Orientador |
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Catalogação: | 03/NOV/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61067&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=61067&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.61067 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esse estudo pretende investigar o conceito de disposição afetiva
(Befindlichkeit) em Martin Heidegger em sua relação com os pensamentos de Santo
Agostinho e de Aristóteles. Para atingir esse objetivo, analisamos as obras do
filósofo alemão com ênfase em seus escritos dos anos 1920 até a sua obra magna
Ser e Tempo, de 1927, indicando suas interpretações do filósofo grego e do bispo
de Hipona. As escolhas de Agostinho e de Aristóteles são justificadas pois,
conforme ressaltado por intérpretes de Heidegger como Franco Volpi, Otto
Pöggeler e Theodore Kisiel, esses dois filósofos foram, em diferentes aspectos,
determinantes não somente para a elaboração da ontologia fundamental, mas para
todo o pensamento de Martin Heidegger. A disposição afetiva é fundamento
ontológico que abre o Dasein (ser-aí) ao mundo e reciprocamente o mundo ao
Dasein. Ela estrutura, junto à compreensão e ao discurso, as significatividades das
coisas que vêm ao encontro desse ser-no-mundo, trazendo as possibilidades dele
vir-a-ser em sua existência finita. A disposição afetiva é portanto, para Heidegger,
determinante para o sentido do ser. Nosso objetivo é indicar que Agostinho e
Aristóteles foram centrais para a origem e a consumação final do conceito de
disposição afetiva em Ser e Tempo. A tese se desdobra em dois eixos
interrelacionados. O primeiro é que o filósofo alemão irá apreender de cada um
desses pensadores tópicos fundamentais, mas irá elaborar, em sua ontologia
fundamental, conceito próprio e original relativo à afetividade do Dasein. O
segundo é que a sedimentação final do conceito terá como lastro principal a leitura
do pathos (paixão) em Aristóteles. Dada a pluralidade e a riqueza das obras desses três pensadores, a pesquisa ressalta ainda a atualidade e o aspecto promissor da
análise da questão da afetividade para a interpretação de fenômenos do
contemporâneo.
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