Título: | DIREITO À SAÚDE PARA QUEM?: EXPERIÊNCIAS DE MULHERES TRANS E TRAVESTIS NEGRAS NO ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE | ||||||||||||
Autor: |
RENATA DE SOUZA SILVA |
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Colaborador(es): |
NILZA ROGERIA DE ANDRADE NUNES - Orientador |
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Catalogação: | 06/OUT/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60764&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60764&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60764 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Atualmente o Brasil, consta nas primeiras colocações no ranking de países
onde a população LGBT, em especial as travestis e mulheres trans –
particularmente as negras – sofrem graves violações de direitos humanos, por
comportarem em seus corpos mais de um tipo de opressão colonial,
principalmente no que tange o acesso aos serviços de saúde. O presente estudo
tem por objetivo central compreender a partir de um olhar interseccional, como se
configura o acesso destas aos serviços de saúde, levando em conta como essas
mulheres, como pessoas em situação de extremo risco social, buscam a efetividade
de seus direitos, por meio de estratégias de sobrevivência. A discussão do
referido estudo são fundamentadas pelas correntes teóricas do feminismo
decolonial, interseccionalidade e do transfeminismo, por apreender que este
percurso teórico permitiria contemplar as falas de mulheres tão invisibilizadas
pelo processo da colonialidade de poder e de gênero que permanece até os dias
atuais. Assumindo o pressuposto que a existência de uma política nacional de
atenção à saúde integral da população LGBT não é garantia de acesso aos serviços
de saúde por mulheres trans e travesti negra é demonstrada por meio da
dificuldade que estas têm seu acesso aos serviços de saúde, devido à
discriminação. Utilizamos como técnica metodológica o grupo focal com 6
mulheres trans e travestis negras, a fim de valorizar a historicidade destas, dos
significados/sentidos que atribuem às suas vivências, sentimentos, experiências,
crenças etc., no acesso aos serviços de saúde pública. Ao final do estudo foi
possível vislumbrar que Política Nacional de Saúde Integral LGBT, é algo que
não está presente efetivamente na realidade cotidiana da vida destas mulheres,
considerando que ao tentarem acessar os serviços saúde não são atendidas dentro
da complexidade de suas vivências plurais, mas sim por meio de uma lógica
reducionista segregatória, que ao reproduz mais invisibilidade social.
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