Título: | O CINEMA MAL-DITO DE PETER TSCHERKASSKY: HANTOLOGIA E A FORMA INFORME | ||||||||||||
Autor: |
BARBARA BERGAMASCHI NOVAES |
||||||||||||
Colaborador(es): |
LUIZ CAMILLO DOLABELLA PORTELLA OSORIO DE ALMEIDA - Orientador |
||||||||||||
Catalogação: | 03/OUT/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60700&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60700&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60700 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Na nova cena da poética da obsolescência, dentro do campo específico do
cinema do found footage de vanguarda contemporânea, um cineasta célebre e
laureado nos festivais de cinema tem se colocado frontalmente na trincheira em
prol do analógico: Peter Tscherkassky (1958-). Esta tese é escrita no
entroncamento fulcral entrea sua biografia, a historiografia e teoria do cinema e
as análises fílmicas críticas ad hoc de sua filmografia. A metodologia da tese
reflete o pensamento excessivo anti-axiomático de Georges Bataille assim como a
ideia da constelação intempestiva de Walter Benjamin. Desse modo criamos uma
série de afinidades eletivas que compõe uma rede de autores basilares para a tese,
sendo eles: Georges Didi-Huberman, Mark Fisher, Rosalind Krauss, Jacques
Derrida, Thomas Elsaesser, Roland Barthes, entre outros. Tscherkassky opera uma
transgressão da semelhança conforme das imagens, fazendo vir à tona a parte
maldita da historiografia cinematográfica. No lugar de uma ontologia indexical
clássica, ele nos faz adentrar no campo da hantologia, na condição estrutural do
cinema enquanto espectros. Seu trabalho é uma tentativa genealógica de reencantamento com as imagens do cinema hoje apaziguado pelo controle da
teleologia narrativa do cinema comercial e da dominância do regime
representativo.
|
|||||||||||||
|