Título: | O CAVALETE DE VIDRO: IMAGENS DE UMA MUSEOGRAFIA EM LONGA EXPOSIÇÃO | ||||||||||||
Autor: |
LUIZA BATISTA AMARAL |
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Colaborador(es): |
SERGIO BRUNO GUIMARAES MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 05/SET/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60483&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60483&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60483 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta tese tem como objeto o cavalete de vidro, um mobiliário desenhado pela
arquiteta Lina Bo Bardi para compor a museografia da segunda sede do Masp,
inaugurada em 1968. A pesquisa se desenvolve a partir da cronologia do próprio
objeto, o qual foi usado para exibir as pinturas do acervo permanente até 1996,
substituído em seguida por paredes de gesso, e retomado em 2015. Realiza-se uma
gênese da museografia do cavalete pautada na cultura visual – constituída no seu
entorno – também a partir de seu croqui e suas materialidades, especialmente o
concreto e o vidro. Essa análise histórica do cavalete de vidro apresenta dois
movimentos: observa o objeto de fora para dentro e de dentro para fora. A proposta
de trazer o cavalete de vidro ao status de imagem, deslocando-o de uma leitura
plástica no campo da arquitetura, viabiliza a compreensão em torno de sua recepção
e da construção da estética da simultaneidade e da sobreposição. Percorre-se os
caminhos do cavalete após 1996, sua remontagem em exposições nacionais e
internacionais, e os debates e polêmicas sobre sua retirada da pinacoteca, tendo
como base a quadragésima reunião do IPHAN de 2003 e artigos publicados em jornais. Por
fim, analisa-se a presença do cavalete como elemento estético apropriado em obras
e instalações artísticas mobilizada pelo Masp, entendendo essa mobilização como
reforço da arquiteta Lina Bo Bardi como figura central da identidade desse museu.
Para fundamentar as reflexões da tese são utilizados textos e imagens de Lina Bo
Bardi, de Pietro Maria Bardi, catálogos e obras do acervo do Masp e reportagens
sobre a recepção dos cavaletes, além dos textos da crítica sobre o mobiliário e as
atas das reuniões do IPHAN. Nesta tese, por fim, identifica-se a representação
contemporânea do Masp e como o cavalete cumpre um papel importante ao servir
de suporte para a afirmação da atualidade da museografia de Lina, associando o
cavalete à crítica decolonial e à crítica da historiografia da arte de raízes europeias.
Argumenta-se que o Masp se baseia na condição de transparência de sua arquitetura
e museografia, para se apresentar em outras frentes como um museu democrático e
coletivo.
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