Título: | PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA EM CASOS DE SUSPEITA DE ABUSO SEXUAL INFANTIL INTRAFAMILIAR NO CONTEXTO DO JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO | ||||||||||||
Autor: |
RAQUEL VELOSO DA CUNHA |
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Colaborador(es): |
JULIANE CALLEGARO BORSA - Orientador |
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Catalogação: | 22/AGO/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60303&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=60303&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.60303 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O abuso sexual infantil (ASI) é um fenômeno de extrema complexidade,
considerado como uma das mais graves formas de violação de direitos humanos.
São necessárias intervenções terapêuticas e judiciais. Quando ocorrido no seio
familiar, além das medidas que interrompam a violência e responsabilizem o
agressor, é imprescindível o tratamento da criança e da família. O presente estudo
investigou as práticas em avaliação psicológica realizadas pelos psicólogos forenses
do judiciário fluminense nos processos judiciais envolvendo suspeita de abuso
sexual infantil intrafamiliar. Para tanto, foram entrevistados seis psicólogos
forenses vinculados ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).
Entre os participantes estão quatro analistas judiciários ocupando cargos de
psicólogos e duas psicólogas peritas judiciais. A partir da análise de conteúdo de
Bardin, emergiram três categorias: avaliação psicológica: percepções e recursos;
perícias psicológicas em casos de abuso sexual infantil intrafamiliar; e dificuldades
dos psicólogos forenses no contexto do TJRJ. Concluímos que as práticas
avaliativas são diversas e que há pouca abertura para a utilização de instrumentos
psicológicos além das entrevistas. O espaçamento temporal entre a ocorrência da
violência e a perícia, o alto volume de trabalho e os curtos prazos processuais foram
complicadores referidos por todos os participantes. Evidenciamos que as limitações
inerentes ao contexto forense interferem na sistematização do processo avaliativo e
na escolha dos procedimentos a serem utilizados nas perícias judiciais. Destacamos
a importância de mais estudos sobre as dificuldades enfrentadas pelos psicólogos
no campo forense em razão das particularidades de cada estado brasileiro.
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