Título: | AS CAMELÔS DA REGIÃO CENTRAL DO RIO DE JANEIRO: UMA ANÁLISE FEMINISTA-MARXISTA DAS TRABALHADORAS DE RUA EM TEMPOS PANDÊMICOS | ||||||||||||
Autor: |
SILVIA TALHO RIBEIRO |
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Colaborador(es): |
ADRIANA VIDAL DE OLIVEIRA - Orientador VIRGINIA TOTTI GUIMARAES - Coorientador |
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Catalogação: | 27/JUN/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59772&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59772&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59772 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A partir do questionamento de quem é a classe trabalhadora atual, esta
pesquisa se propõe a compreender e analisar o trabalho informal sob a ótica
das mulheres camelôs. Para isso, foram realizadas entrevistas
semiestruturadas com quatro mulheres ambulantes da cidade do Rio de
Janeiro, a fim de perceber as dinâmicas sociais entre elas e o espaço público.
Assentando a discussão na necessidade de se atentar aos papéis de cuidado,
impostos social e historicamente às mulheres, esta pesquisa atualiza as
discussões a partir do contexto da pandemia de coronavírus. A região central
do Rio de Janeiro, espaço delimitado para a pesquisa, ao mesmo tempo que é
marcado por disputas entre a classe trabalhadora e o poder público,
influenciado pelas elites dominantes, aparece, nesta pesquisa, como palco de
construção de autonomia, liberdade e cidadania pelas camelôs,
caracterizando-se também em campo político. Assim, esta pesquisa procura
investigar as práticas coletivas, em um contexto individualizante, muitas
vezes imposto pelo sistema neoliberal, percebendo exemplos de resistência
coletivas e práticas que podem ser denominadas feministas. A pesquisa
adotou como enquadramento teórico as teorias da reprodução social
desenvolvidas pelos autores feministas-marxistas da chamada Teoria da
Reprodução Social (TRS) e da intelectual negra Angela Davis, buscando
realizar uma leitura sobre quem é classe trabalhadora atual, não deixando de
fora uma investigação generificada e racializada, além de uma análise pautada
na realidade concreta enfrentada pelas sujeitas desta pesquisa, não apartando
teoria e prática.
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