Título: | CORPOS À MARGEM: O CONTROLE DA CIRCULAÇÃO DE CORPOS NEGROS E A PRODUÇÃO DA ORLA COMO SÍMBOLO DA IDENTIDADE CARIOCA | ||||||||||||
Autor: |
CAROLINE GONCALVES COUTINHO GOMES |
||||||||||||
Colaborador(es): |
PAULA ORRICO SANDRIN - Orientador MANUELA TRINDADE VIANA - Coorientador |
||||||||||||
Catalogação: | 14/JUN/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59529&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59529&idi=2 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59529 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A partir da premissa de que zonas turísticas não são naturais, e sim produzidas,
este trabalho busca compreender a relação entre a imagem oficial do Rio de
Janeiro no circuito (inter)nacional do turismo e a produção de violências contra
corpos negros no urbano. Para isso, pretendo investigar como a identidade carioca
— um dos nossos principais bens turísticos — é produzida através do controle dos
modos de circulação do corpo negro. A Dissertação se debruça, em especial, no
estudo sobre como o regime de trabalho (in)formal regula a movimentação da
população negra no Rio de Janeiro, de forma que circulações outras do corpo
negro são continuamente desestimuladas pelo dispositivo de segurança (pública)
em nome da manutenção de uma ordem estético-político de como a cidade deveria
ser. A pesquisa investe tais indagações sobre a orla carioca, tomando-a como uma
instância que expressa, simultaneamente, a identidade carioca e uma zona turística
emblemática. Com isso, o trabalho busca engajar criticamente com o campo de
estudos do nexo segurança-desenvolvimento com vistas a explorar como a
narrativa tradicional do nexo se constitui enquanto uma racionalidade do
(inter)nacional moderno. Em suma, o trabalho examina como hierarquias raciais
(re)produzem o espaço urbano no mundo pós-colonial desde um estudo do Rio
(turístico).
|
|||||||||||||
|