Título: | DEFICIÊNCIA ESTRUTURAL NA ESQUIZOFRENIA: ESTUDO EXPLORATÓRIO SOBRE OS DOMÍNIOS NOMINAL E SENTENCIAL | ||||||||||||
Autor: |
MONICA DE FREITAS FRIAS CHAVES |
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Colaborador(es): |
CILENE APARECIDA NUNES RODRIGUES - Orientador SIDARTA TOLLENDAL GOMES RIBEIRO - Coorientador |
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Catalogação: | 18/MAI/2022 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59075&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59075&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59075 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente tese apresenta um estudo exploratório sobre deficiência
estrutural na esquizofrenia, no qual foi investigado o uso de sujeitos pronominais e
o tipo de sentenças em narrativas produzidas por falantes nativos do Português do
Brasil coloquial diagnosticados com esquizofrenia. Tomando como base a Teoria
da Gramática Gerativa, na qual a gramática humana é definida como um mecanismo
computacional cognitivo, exploramos a hipótese de que a esquizofrenia acarreta um
empobrecimento estrutural no nível sintático. Dois corpora de relatos de sonho e de
vigília foram examinados considerando o sujeito pronominal e o tipo de sentenças.
No geral, nossos resultados mostram que, comparado ao grupo controle, os
participantes com diagnóstico de esquizofrenia produziram uma proporção
significativamente maior de sentenças matriz, de pronomes nulos, em especial de
nulos referenciais de 3ª. pessoa. Nossos resultados estão de acordo com a hipótese
de empobrecimento estrutural na esquizofrenia, especialmente se pronomes nulos
forem considerados elementos que apresentam redução estrutural em comparação
com pronomes plenos. Nossos resultados corroboram ainda com a hipótese de que
a gramática em face da esquizofrenia, possivelmente, apresenta um déficit em
termos de categorias funcionais, o que levaria ao empobrecimento estrutural e às
anomalias no uso referencial de pronomes (Tovar et al., 2019). Nossos resultados
são, portanto, evidência extra de que a deficiência estrutural e uma característica
universal da esquizofrenia, ao mesmo tempo em que sugerem que a manifestação
dessa deficiência depende da língua, estando, assim, sujeita à variação paramétrica.
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