Título: | DIÁLOGOS E OFICINAS FEMINISTAS: REFLEXÕES SOBRE OS MOVIMENTOS CONTEMPORÂNEOS E A PRÁTICA DO DESIGN | ||||||||||||
Autor: |
NINA REIS CORTES |
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Colaborador(es): |
DENISE BERRUEZO PORTINARI - Orientador CARLOS GUILHERME MACE ALTMAYER - Coorientador |
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Catalogação: | 10/MAI/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=58905&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=58905&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58905 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho busca desenvolver articulações entre práticas feministas e
atividades do design, e propõe problematizar o campo do design, buscando se
afastar de abordagens essencialistas, que situam o designer como um gênio criador
ou que definem o design a partir de abstrações idealizantes. Para isso, os
consciousness raising groups, práticas feministas da década de 1960, e diversas
dinâmicas dos movimentos feministas contemporâneos, a partir do ano de 2015, são
utilizados como inspiração de atividades críticas para pensar e constituir outras
formas de relações consigo e com os outros através de processos criativos.
Assembleias, performances, ações estético-políticas, construção de greves e
manifestações, são algumas das ações abordadas, por evidenciar entrelaçamentos
entre arte, protesto, design, corpo e vivências pessoais, enquanto militante e
designer. A análise, reflexão e vivência de tais práticas originaram o trabalho de
campo da pesquisadora, que mediou oficinas online com mulheres. A metodologia
das oficinas foi pensada a fim de potencializar o processo criativo e a experiência
de estar juntas. Baseando-se na pesquisa-ação e pesquisa criativa, propõe-se
queerizar o design e ampliar as abordagens possíveis ao campo. As práticas
coletivas propostas nas oficinas criaram vínculos, amizades e relações de mentoria
através das oficinas de sensibilização, organizando mulheres em torno de um debate
em comum, fortalecendo os movimentos feministas, dando a ver que os problemas
vividos pelas mulheres são, em sua maioria, estruturais e coletivos, não individuais
e privados. Todo o desenvolvimento do campo se deu remotamente, durante a
pandemia da COVID-19, adicionando uma outra camada de complexidade
inesperada à pesquisa.
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