Título: | PARENTALIDADE EM CONTEXTOS DISTINTOS: CRENÇAS PARENTAIS E REGULAÇÃO EMOCIONAL INFANTIL | ||||||||||||
Autor: |
LETICIA OLIVEIRA DA SILVA |
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Colaborador(es): |
LUCIANA FONTES PESSOA - Orientador |
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Catalogação: | 18/ABR/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=58632&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=58632&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58632 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Orientadas por modelos culturais, as crenças parentais funcionam como
importantes organizadores para o repertório de práticas utilizado por pais na interação
com seus filhos. No que diz respeito às emoções, estudos apontam o quanto tais crenças
e práticas podem impactar o desenvolvimento socioemocional infantil. Além disso,
pesquisas sugerem que um ambiente físico e social favorável desempenha papel
fundamental em relação a esse desenvolvimento. Nesse sentido, contextos
vulnerabilizados pela violência podem influenciar modelos culturais, o que pode
repercurtir nas crenças parentais e nas competências emocionais infantis. Considerando
o contexto da cidade do Rio de Janeiro, registros do Instituto de Segurança Pública
apontam o quanto os índices de violência vêm apresentando números alarmantes. Visto
isso, o presente estudo tem por objetivo investigar as relações entre crenças parentais
sobre a emoção e a regulação emocional infantil em diferentes territórios da cidade,
considerando a avaliação de segurança e satisfação no bairro. Para tal, participaram do
estudo 40 mães da cidade do Rio de Janeiro, com filho(a) com idade entre 8 e 11 anos.
Entre elas, 24 eram habitantes de territórios de favela e 16 habitantes de não-favelas. Foi
utilizado um questionário sociodemográfico, a Escala de Crenças sobre Emoções, a
Escala de Crenças Parentais sobre Competência Emocional em Crianças, a Escala de
Avaliação de Satisfação e Segurança e o Emotional Regulation Checklist. Os resultados
indicaram não haver diferenças significativas entre os grupos de favela e não-favela em
relação às crenças parentais e à regulação emocional infantil. No entanto, as mães
residentes em favela apresentaram menores médias de satisfação e segurança no bairro
quando comparadas às mães não residentes em favela. Além disso, foram encontradas
correlações entre as crenças das mães sobre as próprias emoções e crenças sobre as
emoções da criança e entre a avaliação de satisfação e segurança no bairro e a regulação
emocional infantil. Tais resultados fornecem evidências sobre a importância do contexto
no desenvolvimento da regulação emocional e elucida aspectos importantes para a
promoção da saúde emocional infantil.
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