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Título: LUTO E ACTING OUT: HISTÓRIAS DE VIDA E DE MORTE
Autor: JOSE ANTONIO MARTINS NOGUEIRA DOS REIS
Colaborador(es): CARLOS AUGUSTO PEIXOTO JUNIOR - Orientador
Catalogação: 18/FEV/2022 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=57450&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=57450&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.57450
Resumo:
Desde que o conceito de luto foi tomado como objeto de estudo pela psicanálise, há uma tendência a pensá-lo somente enquanto capacidade de vivenciar e superar as perdas por que se passa durante a vida. No entanto, ampliações teóricas nos permitem conceber também o seu importante papel no processo de desenvolvimento desde os primeiros momentos da vida de um indivíduo. Partindo do conceito de luto fundamental e de sua vivência na primeira infância, promovemos uma reflexão psicanalítica sobre as perdas e o processo de luto, abordando ainda sua inter-relação com a possibilidade de elaborar os lutos por perdas na vida adulta. A partir de Freud e sua metáfora da sombra em Luto e Melancolia, propomos um entendimento de como o objeto perdido pode tanto sufocar o ego com sua sombra ou enriquecê-lo com sua luz. Para isso, retomamos os conceitos de introjeção e incorporação, diferenciando-os, e mostramos que, enquanto os processos introjetivos estão ligados à elaboração satisfatória do luto, a incorporação estaria mais ligada a processos menos saudáveis. Por fim, discute-se a questão do acting out no caso de pacientes graves que podem fazer uma escolha inconsciente por compartilhar do mesmo destino do objeto perdido diante da impossibilidade de elaboração de uma perda. Tal escolha pode se traduzir no engajamento em comportamentos compulsivos, situações de risco e/ou autodestrutivas, além de formas diretas e indiretas de suicídio. Neste sentido, são apresentados fragmentos de casos clínicos – as histórias de vida e de morte – para ilustrar algumas dessas situações.
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