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Título: O PRAZER DA LÍNGUA: INCONSCIENTE E TIRADA ESPIRITUOSA
Autor: MARINA DE SA GOMARA
Colaborador(es): MARIA ISABEL DE ANDRADE FORTES - Orientador
Catalogação: 27/DEZ/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=56777&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=56777&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56777
Resumo:
Esse trabalho parte da afirmativa freudiana de que as palavras têm um poder mágico para apontarmos, pela teoria do chiste ou da tirada espirituosa, que a linguagem possui um aspecto subversivo decisivo. Para isso, investigamos a intrínseca relação entre linguagem e inconsciente, sendo a linguagem condição para o inconsciente. Examinamos como a ambiguidade e a equivocidade das palavras podem fornecer meios para a expressão do inconsciente pela fala. Pesquisamos, ainda, outras formações do inconsciente (lapsos, atos falhos e sonhos), apostando, com Lacan, que as leis regendo linguagem e inconsciente seriam as mesmas. Pela metáfora e metonímia vimos como é possível distorcer palavras e pensamentos para que sejam dribladas a censura e a razão crítica. Esses jogos linguísticos e intelectuais, além de prazer, podem proporcionar reconfigurações subjetivas decisivas. A psicanálise trata disso: dessa transformação pessoal que o encontro com o inconsciente promove trazendo a verdade do sujeito. Não deixaremos de abordar a dimensão política do chiste, a mais social das formações do inconsciente, que subverte as leis do código linguístico e denuncia tabus, inibições e proibições. Por último, vamos indicar que o poder subversivo do chiste consiste em uma transgressão localizada, revolução de veludo, se comparada ao poder de desrealização generalizada da ironia.
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