Título: | SOVIETOLOGISMO: A UNIÃO SOVIÉTICA COMO REPRESENTAÇÃO OCIDENTAL | |||||||
Autor: |
FABIANO PELLIN MIELNICZUK |
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Colaborador(es): |
JOAO FRANKLIN ABELARDO PONTES NOGUEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 07/DEZ/2021 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=56482&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=56482&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.56482 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O objetivo desta Tese é demonstrar como discursos de poder-‐ conhecimento criam subjetividades enquanto as descrevem. Especificamente, ela trata da relação entre produção de conhecimento e a produção da União Soviética como sujeito na década de 1950. Para tanto, as condições de emergência do discurso sovietologista são descritas. O termo discurso está associado à contribuição de Foucault ao estudo da relação entre poder e conhecimento, enquanto o termo sovietologista refere-‐se à influência que a sovietologia, uma subárea da ciência política / relações internacionais cujo objeto de estudo era a União Soviética, exerceu sobre esse discurso. Teoricamente, minha análise baseia-‐se sobre a representação, inspirada por Foucault, do poder como produtivo, e no pressuposto de que discursos são entremeados por relações de poder. Por intermédio de uma leitura espacial do discurso, eu proponho que o lugar discursivo onde as subjetividades são produzidas seja chamado de espaço intertextual; este sendo o lugar onde poder e conhecimento se encontram nas formações discursivas. Analiticamente, a abertura do espaço intertextual do sovietologismo é alcançada por intermédio do uso de insights críticos, genealógicos, arqueológicos e hermenêuticos. O sovietologismo é caracterizado por um modo de apreender a subjetividade de União Soviética no qual as noções de padrões de cultura, Estado totalitário e personalidade social desempenharam um papel importante. Esses eram os três discursos mais importantes entre os que habitavam o espaço intertextual do sovietologismo, por que eles foram responsáveis por delimitar os contornos da subjetividade emergente da URSS. Como eu pretendi demonstrar, a emergência da União Soviética como um sujeito coletivo dotado de uma natureza imutável esteve intimamente relacionada a eles. Eles criaram as condições de possibilidade para que a subjetividade da União Soviética fosse representada e se mantivesse como inferior, expansionista e contraditória.
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