Título: | PRESENTE DE IEMANJÁ: DEVOÇÃO E FESTA DE MATRIZES AFRICANAS NO MERCADÃO DE MADUREIRA-RJ | ||||||||||||
Autor: |
ANDERSON RODRIGUES TEIXEIRA |
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Colaborador(es): |
FELIPE SUSSEKIND VIVEIROS DE CASTRO - Orientador SONIA MARIA GIACOMINI - Coorientador |
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Catalogação: | 09/NOV/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=55769&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=55769&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55769 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Nesta pesquisa são investigadas as práticas devocionais afrodiaspóricas envolvidas na décima sétima Festa de Iemanjá realizada no Mercadão de Madureira-RJ. Dentre tantas outras manifestações públicas das religiões de matrizes africanas no Rio de Janeiro, as festas de Iemanjá destacam-se por uma excepcionalidade: são exclusivamente devotadas a uma divindade de origem africana, ou seja, sem inclusão sincrética de santos católicos. A tese, a partir da perspectiva do ritual, investiga as materialidades acionadas pela devoção festiva no mercado transformado em território-terreiro. Neste estudo, tais materialidades são compreendidas pelos usos do corpo, do espaço e dos elementos votivos em circulação através dos trajetos dos devotos. O ciclo festivo no referido espaço secular ocorre ao longo de todo o mês de dezembro, quando fiéis depositam oferendas e pedidos escritos diante da estátua da divindade homenageada, instaurando um verdadeiro fluxo de dádivas. Entretanto, uma vez compreendida a festa enquanto ritual e, portanto, de estrutura processual, também faz parte deste percurso etnográfico os meses que antecedem a culminância do evento, que em 2019 ocorreu predominantemente no interior do mercado. São examinadas também as cartas e os presentes ofertados à Mãe d água na construção do cenário devocional, que tem como ícone central a estátua de Iemanjá em proporção humana. Então, analisando o ciclo festivo através dos percursos dos atores sociais e das coisas envolvidas na devoção deflagram-se as polissemias do fazer festivo.
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