Título: | COMPETÊNCIA E TEMPORALIDADE NAS ROTINAS: DESVELANDO A COMPETÊNCIA NO USO DO TEMPO EM EMPRESAS DO ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO | ||||||||||||
Autor: |
LEANDRO SCHOEMER JARDIM |
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Colaborador(es): |
SANDRA REGINA DA ROCHA PINTO - Orientador |
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Catalogação: | 30/SET/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=55113&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=55113&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55113 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
As organizações vêm passando por significativas transformações impulsionadas pela tecnologia, e que impactam mercados, sociedade e, particularmente, as profissões. (FARAJ et al., 2018). As High Growth Firms, fundos de investimento e aceleradoras se tornaram importantes vetores de capital e empregos (ISENBERG, 2013; IBGE, 2017). O sucesso neste chamado ecossistema de inovação e novos negócios é medido principalmente pela velocidade de crescimento das empresas, pela capacidade de antecipar produtos e processos, e pela rapidez com que dominam novos mercados (JOHNSON e LAFLEY, 2010; SALVATO e RERUP, 2018). São características que influenciam as noções temporais dos atores organizacionais, afetando suas percepções sobre competência e as expectativas dos tempos de execução e resposta (D ADDERIO et al, 2019; ORLIKOWSKI, e SCOTT, 2016). O presente estudo parte da experiência dos profissionais deste ecossistema para, à luz de uma abordagem fenomenográfica e processual (LANGLEY e TSOUKAS, 2010), compreender como a competência no uso do tempo é percebida nas rotinas organizacionais pressionadas por inovação e crescimento. Identificaram-se três maneiras por meio das quais o fenômeno é concebido por quem o vivencia: Otimizar atividades; Realizar objetivos; e Explorar possibilidades. No espaço de resultado foram identificadas ainda seis dimensões que estruturam e distinguem as concepções: Horizonte da atenção, Artefatos de estruturação temporal, Norteador da competência, Objetivos organizacionais priorizados, Nível da Competência, e Foco temporal. Os achados sugerem que inovação e crescimento influenciam de modos distintos a concepção de competência no uso do tempo. A partir deles, propôs-se um modelo teórico sobre a relação entre temporalidades, artefatos e sensemaking na geração de ciclos de aprendizagem generativa. Acrescenta-se ainda que a fenomenografia foi considerada como alternativa propícia para discutir as teorias atuais sobre temporalidade nas organizações.
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