Título: | ATIVISMO POÉTICO: INSURGÊNCIAS CONSTELARES NO BRASIL CONTEMPORÂNEO | ||||||||||||
Autor: |
PEDRO CAETANO EBOLI NOGUEIRA |
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Colaborador(es): |
DENISE BERRUEZO PORTINARI - Orientador |
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Catalogação: | 27/SET/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=55046&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=55046&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.55046 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente Tese de Doutorado investiga algumas das relações entre arte, política e movimentos sociais que permeiam nosso presente, partindo de uma constelação insurgente composta por exposições, ações, trabalhos de arte e de ativismo ocorridos no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, circunscritos no período entre 2004 e 2018. Em uma abordagem transversal de arte e política, cada um dos seis capítulos coloca um determinado elemento estético em cena: duas ações do coletivo Frente Três de Fevereiro (1) e uma do Política do Impossível (2); o coletivismo artístico em torno da ocupação Prestes Maia (3) e seu desdobramento na exposição Zona de Poesia Árida e no suporte instalativo Poética do Dissenso (4); duas performances de Elilson (5); dois trabalhos de Bárbara Wagner em colaboração com grupos de evangélicos neopentecostais (6). Partindo desta constelação, discutimos problemas como a poética da política, uma educação pelo silêncio, a crítica institucional e a institucionalidade crítica, uma política do luto e da memória, além de questões relativas a coletivos, minorias, alteridades, identidades e lugares de fala. Nos baseamos especialmente no pensamento de Jacques Rancière, amparado por autores como Bruno Latour, Walter Benjamin, Roland Barthes, Michel Foucault, Judith Butler e Suely Rolnik. Assumimos uma abordagem fragmentária, que tangencia o método cartográfico de Suely Rolnik; as constelações benjaminianas; as cenas rancierianas; os traços barthesianos; e o composicionismo de Bruno Latour. Esta estratégia absorve certos modos de inteligibilidade comuns aos procedimentos de curadoria ou de montagem, em que a reunião de uma série de imagens singulares pode agenciar múltiplas possibilidades de sentido. Na presente Tese, ela permite a emergência de um presente composto enquanto um campo irresoluto de vibração dissensual.
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