Título: | EU LEIO, EU ESCREVO A CIDADE: NARRATIVAS NEGRO-FEMININAS DE DESCOLONIZAÇÃO DA MATRIZ COLONIAL | ||||||||||||
Autor: |
FABIANA DE PINHO |
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Colaborador(es): |
ALEXANDRE MONTAURY BAPTISTA COUTINHO - Orientador |
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Catalogação: | 13/SET/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54675&idi=1 [es] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54675&idi=4 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54675 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Uma das características da literatura brasileira feminina contemporânea é a eleição do espaço como categoria de reflexão. Historicamente, escritoras/narradoras negras vêm se apropriando do direito de falar sobre a cidade a partir de seus lugares sociais, geopolíticos e estéticos. Os becos da favela, a Pedra do Sal, as viagens de ônibus e as ruas são alguns dos espaços eleitos para compreender a geo-grafia das relações raciais nas cidades. Esta tese busca compreender os modos pelos quais os textos de Cidinha da Silva, Conceição Evaristo e Eliana Alves Cruz, que têm as cidades como tema e problema, constroem fissuras nas atualizações do projeto modernidade/colonialidade tão vigente nos espaços urbanos contemporâneos. Este estudo objetiva a construção de entendimentos sobre a hegemonia da colonialidade nas cidades contemporâneas, a autoria de mulheres negras na construção de espaços de insubmissão, as (re)existências na ocupação de territórios da Literatura Brasileira e da cidade e, por último, a compreensão de que o pensar a cidade é um percurso epistêmico e estético que desobedece e recusa o colonial. Mais do que abordar os processos de exclusão, apresentaremos, nesta tese, algumas formas literárias que têm como parâmetro a construção coletiva de projetos de anticolonialidade. Com este trabalho, convidamos os leitores à percepção de que toda escrita de mulher negra, independente das filiações e pluralidades estéticas, temáticas e de seus territórios, é uma luta des/anticolonizadora porque esgarça as práticas de controle do Ser, do Saber e do Poder que se fundam em hierarquias de gênero, raça, classe e território.
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