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Título: MARCAS DO QUE SE FOI?: O JINGLE E A CONSTRUÇÃO AFETIVA DA MEMÓRIA PUBLICITÁRIA
Autor: KATIA CHRISTIAN ZANATTA MANANGAO
Colaborador(es): TATIANA OLIVEIRA SICILIANO - Orientador
Catalogação: 10/SET/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54604&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=54604&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.54604
Resumo:
Esta pesquisa concentra-se no jingle, contextualizado no universo musical como prática publicitária no Brasil, trazendo suas origens históricas, sua presença no rádio e na televisão, descrevendo as transformações vividas pelos meios que impactaram a sua recepção. Tem como objetivo geral refletir sobre a utilização do jingle, como prática publicitária, ainda nos dias de hoje, mesmo com o surgimento de novos formatos e mudanças de hábitos de consumo de mídias, destacando as digitais. Como objetivos secundários, intenciona constatar a utilização simbólica dos jingles como memorabilia – ou seja, um artefato digno de ser lembrado ou que já está guardado na memória pela sua relevância na vida de quem o registra – e referenciar o YouTube como um espaço difusor e articulador de memória afetiva do jingle, demonstrando a integração da memória com a música. Como objeto da cultura material, o jingle é abordado com o apoio de Igor Kopytoff e, na perspectiva da memória, são trazidos os teóricos Joël Candau, Maurice Halbwachs, Michael Pollak, Pierre Nora e Aleida Assmann. Por meio dos depoimentos dos informantes, conecta o jingle como trilha sonora de experiências de memória afetiva das gerações dos anos 1950 a 2000, propondo uma arquitetura da experiência de memória. A pesquisa de campo se desenrola em três momentos, realizando primeiramente uma análise interpretativa dos comentários de canais selecionados no YouTube que trazem vídeos sobre jingles antigos e memoráveis, de forma a consolidar esta mídia social como espaço de mediação da memória afetiva da publicidade. Em um segundo momento, faz um levantamento quantitativo exploratório, amostragem por conveniência, para verificar se a memória afetiva evocada pelos jingles é geracional ou um fenômeno que transcende as relações simbólicas entre os grupos. Por fim, no terceiro momento, traz as entrevistas em profundidade realizadas com publicitários e produtores musicais, que comprovam ainda a presença do jingle como prática publicitária. Os resultados do campo consideram que a recepção do jingle sofreu mudanças com o advento das novas mídias, porém este ainda possui a sua força, sendo o YouTube o espaço articulador dessas memórias. Revelam ainda que os acessos digitais dos mais diversos públicos evocam lembranças de experiências afetivas, comprovando a força de memorabilidade do artefato jingle.
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