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Título: EFEITOS OPOSTOS DA IOIMBINA NO CONDICIONAMENTO DE MEDO AO CONTEXTO EM RATOS CARIOCAS DE ALTO E BAIXO CONGELAMENTO
Autor: VICTOR CONCEICAO ROMANO
Colaborador(es): THOMAS EICHENBERG KRAHE - Orientador
Catalogação: 18/JUN/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=53332&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=53332&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53332
Resumo:
A noradrenalina desempenha um papel central em diversos transtornos relacionados ao medo, como o transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Estudos farmacológicos em humanos e animais mostraram que os comportamentos relacionados ao medo podem ser regulados pela aplicação sistêmica de drogas noradrenérgicas. No entanto, as diferenças individuais na ansiedade-traço são frequentemente negligenciadas ao estudar os efeitos não apenas de drogas noradrenérgicas, mas de outros compostos. No presente estudo, examinamos os efeitos da ioimbina, um antagonista do receptor alfa2-adrenérgico, em duas linhagens de ratos criados para respostas de alto e baixo congelamento à pistas contextuais previamente associadas a choques nos pés (ratos Carioca de Alto e Baixo Congelamento - CAC e CBC, respectivamente). Descobrimos que a administração sistêmica de ioimbina no segundo dia de condicionamento do medo contextual (sessão de teste) diminuiu significativamente as respostas de congelamento de fêmeas CAC, mas não de machos. No entanto, o tratamento com ioimbina induziu um aumento significativo no comportamento de congelamento de ratos CBC machos e fêmeas. Resultados semelhantes foram observados quando os grupos foram novamente expostos à mesma câmara de condicionamento 6 dias depois. Nossos resultados indicam que, embora a ioimbina leve a efeitos ansiolíticos em ratos CAC, ela tem um efeito ansiogênico nos ratos CBC. Entretanto, esse efeito foi mais evidente nas fêmeas do que nos machos. Nossas descobertas apontam para o papel da noradrenalina na regulação e mediação das respostas de medo em diferentes traços de ansiedade. Além disso, nossos resultados também ressaltam a relevância do uso de ambos os sexos em estudos comportamentais e farmacológicos usando modelos animais de transtornos de ansiedade.
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