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Título: HANNAH ARENDT E O PROBLEMA DO MAL
Autor: MAURO SOUZA MARQUES DA COSTA BRAGA
Colaborador(es): PEDRO DUARTE DE ANDRADE - Orientador
Catalogação: 01/JUN/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=53091&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=53091&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.53091
Resumo:
Esta dissertação apresenta uma breve introdução à obra de Hannah Arendt a partir do problema do mal. Seu objetivo é determinar, com base em alguns dos principais conceitos enunciados pela autora, uma solução para a controvérsia, presente na literatura filosófica, sobre a compatibilidade entre as noções de radicalidade do mal, de matriz kantiana, e de banalidade do mal, desenvolvida por Arendt. Para isso, são estudados o evento totalitário e a abordagem realizada por Arendt do problema do mal. Nesse contexto, o ponto de partida é uma análise das visões sobre a questão do mal na tradição filosófica com base em Agostinho de Hipona, Leibniz, Kant e Nietzsche. A seguir, com base no fenômeno totalitário, é analisada a radicalidade do mal, com o objetivo de compreender os horrores praticados pelos regimes nazista e stalinista durante os tempos sombrios do século XX. Posteriormente, estuda-se o julgamento de Adolf Eichmann e seu significado para a obra da autora. Naquele julgamento, apareceram três questões fundamentais: a dificuldade dos juízes de julgar um caso sem precedentes; a consciência de Eichmann; e o fenômeno da banalidade do mal. A seguir, a pesquisa apresenta uma possibilidade de compatibilizar o conceito de mal radical com o de mal banal, presentes no cânone arendtiano, a partir de uma análise da correspondência de Arendt com Gershom Scholem. Por fim, com base nas noções arendtianas de ação e liberdade, destacaremos a maneira pela qual será possível ao ser humano o retorno a si mesmo, na forma de animal político que é.
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