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Título: PERDA PERINATAL: UM ESTUDO SOBRE LUTO E VÍNCULO
Autor: CECILIA REZENDE DA SILVA CUNHA
Colaborador(es): LUCIANA FONTES PESSOA - Orientador
Catalogação: 25/MAI/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52909&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52909&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52909
Resumo:
O luto vivenciado a partir de uma perda gestacional ou neonatal apresenta características e reações semelhantes a outros tipos de luto, entretanto, muitas vezes é não-reconhecido (Doka, 1989). Espera-se que a chegada de um novo bebê seja capaz de resolver o luto. O vínculo entre cuidador primário e a criança é fundamental para a sobrevivência física e emocional e, por isso, essa relação inicial é tão importante para o desenvolvimento de todos os indivíduos. O objetivo da pesquisa foi investigar as repercussões da perda gestacional ou neonatal prévia no processo de construção do vínculo da mãe com o bebê que nasce durante o processo de luto. O estudo de cunho qualitativo entrevistou 17 mulheres que tiveram ao menos uma perda gestacional ou neonatal e tiveram um novo bebê após a perda. Os resultados demonstraram a necessidade das mães explicarem detalhadamente a experiência de perda, em uma possível busca de construção de sentido. A tristeza e a culpa foram identificadas como principais reações frente ao luto que foi vivenciado de maneira silenciosa. A maioria das mães referiu medo relacionado à gravidez subsequente e à vinculação com o bebê durante o período gestacional. O contato corporal foi o principal sistema parental identificado nas interações. O trabalho concluiu que apesar de serem comuns e frequentes e, muitas vezes não- reconhecidas, perdas perinatais são vividas de maneira singular, repercutem nas interações e não são resolvidas com o nascimento de um novo bebê. Acredita-se que esse estudo possa contribuir para a legitimação e o reconhecimento do luto por perda gestacional e neonatal e para a maior atenção às interações iniciais nesse contexto.
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