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Título: O UR-FASCISMO ONTEM E HOJE: APARIÇÕES LITERÁRIAS DE UMA METODOLOGIA DE PODER
Autor: SERGIO SCHARGEL MAIA DE MENEZES
Colaborador(es): VERA LUCIA FOLLAIN DE FIGUEIREDO - Orientador
Catalogação: 24/MAI/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52891&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52891&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52891
Resumo:
A Freedom House, instituição estadunidense, reportou 2019 como o décimo quarto ano seguido de recessão democrática mundial, uma crise que ressuscita a discussão acerca do conceito usado para denominar esses movimentos antidemocráticos. Muito se fala que eles seriam novas versões de um fascismo, a despeito de características distintas em cada manifestação. O semiólogo italiano Umberto Eco antecipou essa questão e criou um conceito que busca resolver essa problemática: Ur-Fascismo. O Ur-Fascismo é o fascismo que nunca acaba, que se reconstrói, se retrabalha, se adequa a cada época, dado seu caráter infinito. As distintas aparições do fascismo não se limitam à política da realidade: a política da ficção tratou de apresentá-lo de diversas formas. Partindo da discussão de uma base teórica sobre teoria política, em particular sobre o Ur-Fascismo, será possível perceber como a ficção tratou aparições e características desse fenômeno, tomando, para isso, dois objetos: Não vai acontecer aqui, de Sinclair Lewis, e Ele está de volta, de Timur Vermes. Assim, será possível trabalhar as idiossincrasias dos Ur- Fascismos dessas ficções, suas diferenças e similitudes, em consoante com as bases da teoria política e, no processo, expandir tanto o estado da arte sobre literaturas do Ur-Fascismo, quanto contribuir à discussão sobre um fenômeno político pouco compreendido. Por fim, encerra-se com uma discussão, a partir da ideia de vaga-lumes de Pasolini e Didi-Huberman, sobre a importância da arte, em especial a arte antifascista, na luta contra o Ur-Fascismo.
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