Título: | HERÓI E CIÊNCIA MODERNA: MITOS QUE CONSTITUEM A HEGEMONIA POLÍTICA E EPISTEMOLÓGICA COLONIAL | ||||||||||||
Autor: |
TATIANA CASTELO BRANCO DORNELLAS |
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Colaborador(es): |
MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO - Orientador |
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Catalogação: | 06/MAI/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52583&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52583&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52583 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho pretende discutir a relação entre uma narrativa que transforma o colonizador branco europeu em herói e o desenvolvimento da chamada ciência moderna como único meio legítimo (e universal) de se produzir conhecimento. Para isso, toma-se a jornada do herói descrita por Joseph Campbell (2007 [1949]) como uma narrativa exemplar, entendendo que o trabalho de Campbell a) toca a construção psicológica (inconsciente/subconsciente) deste personagem, a partir da psicanálise, e b) enquanto um acadêmico estadunidense, encontra-se no mesmo registro dos colonizadores do Norte global. Ainda, entende-se que tanto este herói quanto a ciência moderna são mitos inscritos na Modernidade, também entendida como um mito (Dussel, 1993), que por sua vez estaria diretamente associada à colonização ibérica na América – parte-se da descoberta da América (1492) como marco fundamental da Modernidade. Pretende-se desenvolver essa discussão à luz dos marcos teóricos pós-coloniais e descoloniais, entendendo que as semelhanças que os aproximam são mais importantes que suas diferenças – sendo a principal diferença o entendimento do marco colonial: para o primeiro, seria o pós-Iluminismo, enquanto que para o segundo seria a descoberta da América (Mignolo, 2000) –, compondo, assim, um pensamento crítico e declaradamente político, a despeito da ontologia ocidental, branca e pretensamente universal e neutra. Uma vez que se parte da ideia de que o herói, a ciência moderna e a Modernidade-colonialidade (Dussel, 1993) são co-constitutivos, estes três elementos são transversais neste trabalho, tangenciados pelas dimensões de raça e gênero, que evidenciam os mais violentos aspectos dos elementos analisados.
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