Título: | MARIO VARGAS LLOSA E A TEORIA DOS DEMÔNIOS: ENTRE OBSESSÕES, REBELDIA E LIBERDADE | ||||||||||||
Autor: |
BRUNA TAVARES CAMARGOS |
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Colaborador(es): |
HENRIQUE ESTRADA RODRIGUES - Orientador |
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Catalogação: | 04/MAI/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52535&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52535&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52535 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente estudo analisa a formação do pensamento crítico literário do escritor peruano Mario Vargas Llosa ao longo dos anos sessenta e setenta. Neste período, marcado pela experiência revolucionária cubana e a expansão internacional da narrativa latino-americana, pensar a literatura era também pensar os modos de existência político-social no continente. Dessa forma, este trabalho divide-se em quatro momentos distintos e relacionais tendo como objeto de investigação, principal, a formulação da teoria dos demônios de Vargas Llosa desenvolvida de modo sistemático em seu livro Gabriel García Márquez: historia de un deicidio (1971). Inicialmente, busca-se a compreensão da conformação do pensamento de Vargas Llosa sobre o papel do intelectual e a função político-social da literatura no contexto dos anos sessenta, assim como a historicidade de seu ensaio sobre a obra do escritor colombiano García Márquez. Num segundo momento, analisamos o conteúdo da teoria dos demônios estabelecendo os diálogos com os pensamentos e conceitos de outros intelectuais, tais como Jean-Paul Sartre e Sigmund Freud. Depois, segue-se a análise das primeiras recepções críticas da interpretação de Vargas Llosa sobre a vocação do romancista e a natureza da literatura, compreendendo que os posicionamentos políticos do escritor peruano adquirem fundamental relevância nesse processo. Finalmente, aborda-se a polêmica entre Ángel Rama e Vargas Llosa, em 1972, na qual analisamos através dos repertórios e conceitos requeridos no debate os tensionamentos e noções de modernização político-cultural no discurso de ambos os polemistas.
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