Título: | OS BLOCKHOLDERS E SEUS EFEITOS NO VALOR DAS EMPRESAS BRASILEIRAS | ||||||||||||
Autor: |
BRUNO BRASIL LOMBELLO |
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Colaborador(es): |
HENRIQUE CASTRO MARTINS - Orientador |
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Catalogação: | 22/ABR/2021 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52359&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52359&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52359 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação teve como objetivo verificar se grandes acionistas –
blockholders, não pertencentes ao bloco de controle, em um cenário de baixa
proteção ao investidor e alta concentração de capital, como o brasileiro, atuam como
um mecanismo de governança corporativa, reduzindo os custos de agência devido
ao monitoramento dos gestores/controladores. A base de dados compreendeu as
empresas não financeiras de capital aberto no Brasil, pelo período de 2010 até 2019,
totalizando 1.091 empresas-ano. Foi utilizada regressão por efeitos fixos para dados
em painel, e, como análise de robustez, o Propensity Score Matching, tendo como
resultado um impacto negativo no Q de Tobin para as empresas que possuem
blockholder em sua estrutura. Tal resultado apesar de divergir da literatura
internacional, encontra eco em outros trabalhos realizados no cenário brasileiro, e
justifica-se pela alta concentração acionária das empresas, pois blockholders não
representariam ameaça real aos controladores, que geralmente possui mais que
50 por cento do capital votante, pela baixa qualidade das leis de proteção aos investidores e
a fatores culturais, que incentivam a passividade dos acionistas brasileiros. A
existência de blockholders neste cenário demonstra uma diluição do capital acionário
e do fluxo de caixa que aumenta os incentivos que os gestores/controladores
possuem para expropriar a empresa. Com relação a heterogeneidade dos
blockholders, verificou-se que empresas com blockholders do tipo familiar
apresentam Q de Tobin inferior aos demais tipos. Este resultado é explicado pois os
blockholders do tipo familiar teriam maior propensão a formação de alianças com o
controlador para expropirar valor dos demais acionistas minoritários.
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