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Título: ALFREDO STORNI E SEU ZÉ MACACO: A PEDAGOGIA DA SUBJETIVIDADE MODERNA NAS HISTORIETAS DE O TICO-TICO
Autor: MIGUEL GERALDO MENDES REIS
Colaborador(es): TATIANA OLIVEIRA SICILIANO - Orientador
Catalogação: 20/ABR/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52284&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=52284&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.52284
Resumo:
A pesquisa se volta para o estudo de histórias em quadrinhos da revista ilustrada para crianças O Tico-Tico (1905 – 1962). O recorte é a série Aventuras de Zé Macaco e Faustina, de autoria do caricaturista Alfredo Storni, no período de 1909 a 1922. Tal objeto permite uma perspectiva privilegiada para observar processos de mediação cultural por meio da arte da caricatura na imprensa, num período histórico em que se aceleram as transformações técnicas e as ebulições sociais. Entende-se que o sentido é uma construção social, que a produção de narrativas veiculadas nos meios de comunicação é uma ação coletiva, como conceitua Howard S. Becker, e que o consumo de tais narrativas tem um papel mediador nos processos de representação social, de assimilação de mudanças, de subjetivação como indivíduo moderno e na pedagogia do consumo moderno e do comportamento civilizado. Para o estudo, todas as histórias do recorte foram lidas e geraram uma tabela analítica, a qual permitiu uma análise interpretativa do conteúdo balizada pelo estudo do campo profissional dos caricaturistas e seu habitus. Considera-se que o conjunto de histórias publicadas em série constitui uma obra artística e que o princípio gerador dessa obra deve ser estudado a partir do mapeamento das sucessivas posições ocupadas pelo artista no campo profissional desde o início, e que essa trajetória emula sua trajetória social. Uma vez que interessa descrever mais profundamente como se dão os processos citados acima, uma seleção de historietas de Storni é interpretada em detalhe sob fundamentação teórica a respeito das relação entre pessoas e objetos, da pedagogia civilizadora e das ferramentas artísticas da caricatura e do grotesco. Conclui-se que, no seu conjunto, as narrativas do Zé Macaco tecem um relato ambíguo sobre a sociedade, ao mesmo tempo ajudando o leitor a se familiarizar com a modernização e ridicularizando a adoção superficial de novas modas e hábitos.
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