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Título: TIA, ELE É DE OUTRO PAÍS?: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO PSICÓLOGO NA MEDIAÇÃO ESCOLAR
Autor: PALOMA SA CARVALHO
Colaborador(es): MARIA INES GARCIA DE FREITAS BITTENCOURT - Orientador
Catalogação: 16/MAR/2021 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51863&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51863&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51863
Resumo:
A situação da criança com síndrome de Down remete a questões que incluem a complexidade do mundo contemporâneo, onde valores de inclusão se chocam com os que vigoram na cultura que privilegia a aparência e a eficiência, levando muitos indivíduos a um comportamento de aversão em relação às pessoas que não seguem os padrões dominantes. O projeto de inclusão escolar tem como princípio básico a incorporação dos alunos com necessidades individuais no ensino regular, fazendo surgir a figura do mediador escolar como um profissional que auxilia a criança no processo de adaptação afetiva e acadêmica. Entretanto, fazer valer o direito à educação para todos não se limita a simplesmente aplicar a lei indiscriminadamente às situações escolares. Observa-se que, simultaneamente a um novo enfoque sobre as pessoas com deficiências, a questão da segregação bem como os estigmas e preconceitos atribuídos a estas pessoas ainda estão fortemente enraizados nas escolas e na sociedade de um modo geral. A partir do acompanhamento de uma criança com síndrome de Down, este trabalho pretende analisar o papel do psicólogo como mediador escolar considerando a importância do ambiente para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. Recorre-se às ideias de Freud, Winnicott e Ferenczi, que atribuíram grande importância aos primórdios da vida psíquica e a importância do ambiente na construção da subjetividade. Busca-se destacar a importância da ética do cuidado como algo fundamental no estabelecimento e manutenção do trabalho de mediação escolar. Considera-se o mediador como aquele que precisaria se debruçar sobre a exploração do espaço potencial entre ele e seu mediando e, através disso, inaugurar um espaço lúdico e relaxado, no qual a criatividade, a espontaneidade e a confiança deveriam ser contempladas com a finalidade de transmitir e desenvolver o processo de ensino e aprendizagem de forma mais prazerosa para a criança. Uma legislação e diretrizes educacionais que apontem para o direito à escolarização regular é primordial, mas somente mudanças profundas das relações, dos diversos equipamentos sociais, das práticas a elas vinculadas é que poderão assegurar, de fato, outro lugar social às pessoas deficientes.
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