Título: | EXPERIÊNCIA VITAL E FILOSOFIA PLATÔNICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARCUS REIS PINHEIRO |
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Colaborador(es): |
MAURA IGLESIAS - Orientador |
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Catalogação: | 05/JUL/2004 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=5135&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=5135&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.5135 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Esta tese defende que é através de uma experiência vital
que, em Platão, se efetiva uma compreensão filosófica.
Trata-se de sublinhar os aspectos pessoais e profundos da
vivência filosófica para apresentar a idéia de que, em
Platão, a filosofia é uma experiência que, mesmo sendo
estritamente racional, perpassa a totalidade da alma
humana. A tese estrutura-se em quatro capítulos. O primeiro
e o segundo salientam o aspecto psicagógico da filosofia,
analisando a relação de Platão com a poesia grega (cap. 1)
e a retórica (cap.2). No primeiro capítulo afirma-se que,
mesmo com todas as críticas que Platão apresenta contra a
poesia, ele ainda reserva um aspecto essencial desta, a
psicagogia (condução da alma), como parte constituinte da
filosofia. O segundo capítulo defende que há um aspecto da
retórica - também a psicagogia - que deve estar presente na
filosofia para que esta inscreva o conhecimento na alma do
aprendiz. O terceiro capítulo analisa as críticas de Platão
à palavra escrita, presentes na Carta VII e no Fedro.
Defende-se que a filosofia depende de um processo pessoal
que não está garantido ao ser descrito por palavras:
precisa, antes, ser vivido por uma experiência vital para
tornar-se vivo naquele que sabe. Por fim, o quarto capítulo
apresenta a noção de dialética na República como uma
conversão. A noção de conversão corrobora esta tese, pois
afirma que o processo racional filosófico pretende uma
transformação pessoal e profunda do aprendiz de filosofia.
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