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Título: HOBBES ÉDIPICO: FORMAÇÃO DO SUJEITO, SUBJETIVIDADE E NEUROSE NO CONTRATO SOCIAL DE THOMAS HOBBES
Autor: MARINA SERTA MIRANDA
Colaborador(es): JAMES CASAS KLAUSEN - Orientador
Catalogação: 29/DEZ/2020 Língua(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51065&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51065&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51065
Resumo:
A presente dissertação expressa e narra meu processo de compreensão do meu desejo de saber, suas impossibilidades, e as conexões entre poder e reivindicações à verdade nas narrativas e sujeitos autorizados por tais reivindicações. Eu escolhi particularmente o processo de formação do sujeito como compreendido pela teoria psicanalítica desenvolvida por Jacques Lacan – em seu “retorno a Freud” – e pela teoria contratualista como desenvolvida por Thomas Hobbes. Esse processo de formação do sujeito é um que eu entendo, como Judith Butler, como co-constitutivo e codependente com o poder que o forma numa relação em que não há emergência de um sujeito a não ser que autorizado por alguma instância de poder, ao mesmo tempo que não há poder senão como efeito sobre e através dos sujeitos a quem sujeita. O caminho em particular que eu consegui traçar em minha exploração, primeiro, foi entendendo um certo caráter ou papel estruturante da linguagem na teoria de ambos Lacan e Hobbes. Isso me permitiu dar um passo além, na análise de como o sujeito neurótico e o sujeito do contrato social emergem não só dos mesmos contextos, mas, sendo assim, talvez sejam um e o mesmo sujeito. Para, então, seguir o processo de formação do sujeito como colocada por Lacan até o mecanismo do Nome-do-Pai, procurando entender nossos investimentos políticos em uma certa forma paternalista de autoridade. No último e final passo deste processo ao invés de se fechar e confirmar-se a si mesma, eu busco partilhar uma crítica de um certo modelo heteronormativo e falocêntrico no qual muito da teoria psicanalítica está baseada, seus efeitos danosos nos mecanismos de exclusão e autorização de determinados sujeitos na nossa sociedade, baseados em uma diferenciação sexual. Eu emerjo desta dissertação não só mais capaz de engajar livros, autores e literaturas, mas compreendendo melhor e sendo mais atenta ao meu próprio desejo de saber e os mecanismos de exclusão vigentes no nosso mundo.
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