Título: | AMANSANDO O EMPODERAMENTO: A MOBILIZAÇÃO DAS MULHERES INDÍGENAS NO BRASIL INDIGENIZANDO O DEBATE SOBRE O GÊNERO | ||||||||||||
Autor: |
LUMA FREITAS LESSA |
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Colaborador(es): |
PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS - Orientador |
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Catalogação: | 29/DEZ/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51047&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=51047&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.51047 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta pesquisa busca compreender como o movimento de mulheres indígenas
no Brasil apresenta concepções próprias de agência e resistência, em específico,
como as mulheres indígenas articulam a relação entre o empoderamento e gênero
em sua mobilização. As fontes analisadas são as trajetórias e os discursos das
mulheres indígenas, a partir de um escopo teórico, epistemológico e metodológico
feminista e decolonial. O empoderamento é o recorte que permite observar a
circulação discursiva de um vocabulário relacionado ao gênero desde uma
cosmovisão da modernidade ocidental, em que esse externamente definido é
friccionado e negociado pelas mulheres indígenas em seu processo de
autodefinição. Em vez de receptoras passivas de concepções universalizadas, essas
mulheres rompem com a oposição entre os direitos coletivos indígenas e os
individuais das mulheres através do enraizamento nas próprias culturas e
cosmologias como forma de resistência. Esta dissertação argumenta que as
mulheres indígenas engajam com o conceito de empoderamento em associação com
a sua demanda por maior protagonismo e autonomia política, enquanto que este
termo é amansado à medida que esta reivindicação é expressa como uma extensão
e reincorporação da sua agência como guardiãs de suas culturas e povos e
indigenizado ao articular a sua mobilização política a partir da complementaridade
entre as agências feminina e masculinas, entre os seres humanos e não-humanos e
da interconexão entre o corpo, território e espírito no fazer da mulher indígena.
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