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Título: RESISTÊNCIA E MEMÓRIA CONTRA-HEGEMÔNICA: UM ESTUDO SOBRE A LUTA DE PERMANÊNCIA DO MUSEU DA MARÉ
Autor: CARLOS AUGUSTO BAPTISTA
Colaborador(es): RAFAEL SOARES GONÇALVES - Orientador
Catalogação: 21/DEZ/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50950&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50950&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50950
Resumo:
Há um processo de apagamento das dinâmicas de produção de conhecimento que, emergem das periferias, de áreas urbanas precarizadas, localizadas em Morros, Favelas, Vilas e Cortiços. A presente pesquisa retoma os esforços de reconhecimento e visibilização dessas produções, tendo como campo de estudo o Museu da Maré e sua relação direta com processos de produção de memórias, em situações distintas e com diferentes atores sociais, imbricados na luta pela permanência e dinamização da cultura museal no conjunto de favelas da Maré. A dissertação analisa as estratégias e dinâmicas dos movimentos sociais locais, através do protagonismo de seus intelectuais orgânicos, as lideranças comunitárias que fundaram um dos primeiros museus de favela do mundo, no ano de 2006. O Museu da Maré se insere no esforço da museologia social em questionar a museologia tradicional, dando voz àqueles que sempre foram privados de protagonizar suas próprias histórias. O seu projeto museal resume em 12 tempos o processo sócio-histórico de produção do espaço urbano da Maré, através da descrição do cotidiano de seus moradores. Através da observação participante e de entrevistas semiestruturadas, o presente trabalho penetra na poética de construção e consolidação da memória coletiva, insurgente e contra hegemônica na Maré. O trabalho de campo acompanhou o conjunto de atividades promovidas pelo Museu, que revela uma práxis organizacional da memória local, em contraponto ao esquecimento gerado pela produção hegemônica do espaço urbano da cidade do Rio de Janeiro, que produz cidade produzindo anti-cidade.
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