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Título: MUSEU HISTÓRICO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: SUA DIMENSÃO EDUCATIVA, O PATRIMÔNIO CULTURAL E A CIDADE
Autor: DAYANE VIEIRA DA SILVA
Colaborador(es): MARIA CRISTINA MONTEIRO PEREIRA DE CARVALHO - Orientador
Catalogação: 17/DEZ/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50915&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50915&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50915
Resumo:
Esta pesquisa tem por objetivo analisar as aproximações ou distanciamentos da categoria Museu de Cidade buscando problematizar seu uso no contexto do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro – MHCRJ. A intenção foi verificar se a relação com a comunidade do entorno contribui para o processo de musealização, de modo a ampliar o debate sobre museus de cidade, sua interface com a dimensão educativa e o patrimônio cultural. Com base na revisão de literatura, foi possível constatar uma produção incipiente sobre a temática de museus de cidade e educação, o que demonstra a necessidade de pesquisas nesse campo de modo a possibilitar uma aproximação profícua entre essas áreas. Destacam-se algumas questões norteadoras que orientam a pesquisa, como: o museu está na cidade, mas será que a cidade está no museu? Carregar a categoria de Museu de Cidade viabiliza um diálogo efetivo e afetivo com esse território do qual faz parte? O Parque da Cidade é também museu? A reflexão sobre museu de cidade, musealização e patrimônio cultural, pautada na relação com o entorno, teve como alicerce as perspectivas teóricas de Meneses, Varine, Brulon, Desvallés e Mairesse, Gonçalves e Poulot. O debate sobre a dimensão educativa do museu foi pautado nos estudos de Carvalho, Chagas, Cristina Bruno e Valente. Parte-se do pressuposto que, mais do que expor seus objetos, o museu precisa criar canais de comunicação com seus públicos e com a comunidade do entorno, configurando-se, assim, como espaço privilegiado de discussão acerca do desenvolvimento da cidade. Para tanto, foi priorizada uma investigação qualitativa utilizando os seguintes recursos metodológicos: entrevistas semiestruturadas com nove moradores da comunidade Vila Parque da Cidade e Parque da Cidade, um trabalhador do Parque e cinco profissionais do Museu, observação do entorno (Parque e comunidade), de uma atividade educativa realizada pelo Museu, da inauguração de sua reserva técnica e análise de documentos disponível na web sobre o Museu. Os resultados apontam o quanto a comunidade do entorno, principalmente os mais velhos, conhecem a história daquele Museu, da comunidade e do Parque e destacam aspectos que podem contribuir para a aproximação entre eles. O Parque da Cidade apresenta-se como um espaço de pertencimento para a maioria dos moradores entrevistados. Pode-se dizer que além de ser o local de morada e extensão do Museu, o Parque é também Museu. Apesar do Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro ser classificado por seus profissionais como museu histórico e possuir uma função específica, chega-se à conclusão que ele ainda parece estar em um processo de construção de sua identidade e que a integração com o entorno extramuros encontra-se em desenvolvimento. As experiências das pessoas entrevistadas relacionadas às tantas histórias com o Museu apontam também para a necessidade de um processo de musealização que incorpore os públicos, levando-se em consideração os patrimônios vivos, culturais e naturais daquela localidade.
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