Logo PUC-Rio Logo Maxwell
ETDs @PUC-Rio
Estatística
Título: ARTICULANDO MIGRAÇÃO E PROSTITUIÇÃO: AS ECONOMIAS MORAIS NOS DISCURSOS PÚBLICOS, NAS PRÁTICAS POLITICAS E NAS EXPERIÊNCIAS SUBJETIVAS DAS BRASILEIRAS TRABALHADORAS DO SEXO NA FRANÇA
Autor: CHARLOTTE VALADIER
Colaborador(es): CAROLINA MOULIN AGUIAR - Orientador
Catalogação: 17/DEZ/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50890&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50890&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50890
Resumo:
A figura da migrante trabalhadora do sexo pode ser interpretada de múltiplas formas de acordo com interesses, visões morais e objetivos políticos dos atores em jogo. Este trabalho analisa as perspectivas de segurança, gênero e resistência promovidas, respectivamente, por atores governamentais, associações e pelas próprias migrantes brasileiras na França. Investiga como as interações sociopolíticas das brasileiras trabalhadoras do sexo cisgêneros e transgêneros configuram, em conjunto, uma economia moral da mobilidade de trabalhadores sexuais. Mais especificamente, esta tese tem como intuito elucidar de que forma o rótulo de vítima vulnerável, por um lado, e os de criminosa, cafetina, clandestina e transgressora, por outro, são produzidos e mobilizados pelos diferentes atores envolvidos na regulação da migração laboral sexual. A análise realizada neste trabalho baseia-se em pesquisa de inspiração etnográfica, descrevendo o campo da prostituição brasileira nas cidades francesas de Paris, Lyon e Toulouse. A partir dessa imersão, a tese demonstra como as articulações existentes entre a categoria de vitima - de tráfico, de exploração laboral sexual, do patriarcado, do capitalismo desigual - e a categoria de criminosa - por cafetinar as amigas, por ser clandestina, por alimentar o mercado negro, por exercer uma atividade imoral - são mobilizadas nesse contexto. Revela uma realidade altamente nuançada e ambivalente, uma vez que as brasileiras prostitutas são muitas vezes, ao mesmo tempo vítimas e autônomas, manipuladas e oportunistas, cafetinas e exploradas.
Descrição: Arquivo:   
NA ÍNTEGRA PDF