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Título: ABANDONO ESCOLAR COMPULSÓRIO DE MENINAS: TRABALHO REPRODUTIVO E TRABALHO DOMÉSTICO NA MODERNIDADE/COLONIALIDADE
Autor: FLAVIA MARIA CAVALLO PFEIL
Colaborador(es): MARIA HELENA RODRIGUES NAVAS ZAMORA - Orientador
Catalogação: 10/DEZ/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50737&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50737&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50737
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo analisar as especificidades do dito abandono escolar de meninas da rede pública de ensino. A partir do diálogo com autoras/es feministas, descoloniais e antirracistas, buscamos deflagrar as persistências da lógica colonial, essencialmente racista e patriarcal, na modernidade/colonialidade e seus efeitos na vida de meninas e mulheres das classes subalternizadas. Analisamos que a produção do fracasso e/ou do abandono escolar de meninas, assim como o de meninos, na maioria das vezes tem relação com as desigualdades econômicas e raciais que estruturam nossa sociedade. No entanto, no caso das meninas, por terem historicamente, pela ordem patriarcal, suas capacidades reprodutivas e sexuais como alvo de controle e exploração, seu afastamento da escola apresenta razões peculiares. Elas se relacionam com divisão sexual do trabalho, que coloca o trabalho reprodutivo e o trabalho doméstico como funções naturais e prioritárias do denominado sexo feminino, posicionando outras atividades em lugar de menor importância. Operando na colonialidade, a educação também pode desempenhar um papel importante neste processo. Ao (re)produzir discursos e práticas que reforçam os papéis sexuais, perpetua a ideia de que a escolarização é secundária para as meninas, contribuindo para o abandono escolar.
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