Título: | METÁFORA E IMAGINAÇÃO POÉTICA NA OBRA CRÍTICA DE C. S. LEWIS | ||||||||||||
Autor: |
JOSÉ LUIZ COELHO RANGEL JUNIOR |
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Colaborador(es): |
PATRICIA GISSONI DE SANTIAGO LAVELLE - Orientador |
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Catalogação: | 09/NOV/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50252&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=50252&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50252 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho tem como objetivo analisar, por um viés específico, The
Pilgrim s Regress (1933), primeiro livro de ficção do escritor irlandês, C. S. Lewis (1898-1963). A obra é frequentemente relacionada à experiência de conversão do autor ao cristianismo, mas nessa pesquisa buscam-se por outras interpretações, para além da mera autobiografia alegórica. Pretende-se, portanto, demonstrar que Lewis escreve uma alegoria obscura inserido num importante debate, posterior à Primeira Guerra Mundial (1914-18), sobre a natureza da linguagem. Neste caso, o
autor apresenta, dentro da narrativa, ideias que circulavam nos meios acadêmicos
de Oxford e Cambridge e que dificilmente são notadas pelo leitor desavisado. Um
dos aspectos marcantes do pós-guerra foi exatamente a mudança que se operou na
forma como as pessoas passaram a olhar para a linguagem. Apesar de não haver
ainda uma mídia tão sofisticada quanto a existente na Segunda Guerra Mundial
(1939-45) – como o rádio ou a televisão – ainda assim, jornais, livros, panfletos, imagens e canções serviram aos propósitos propagandísticos durante a Primeira Guerra. Portanto, a ideia de um combate travado não apenas com armas, mas também por meio da linguagem, se tornou assente tanto para os que viveram naquele período quanto para os que se dedicaram a estudá-lo. Obviamente, ao
perceberem-se os perigos da propaganda e do uso da linguagem como veículo do
ideário de guerra, abre-se espaço para uma série de questionamentos quanto a
objetividade da língua no contexto da informação e de obras literárias.
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