Título: | NA BORDA DA LINGUAGEM: RELENDO A SUBALTERNIDADE COMO FALHA NO RECONHECIMENTO E SINTOMA | ||||||||||||
Autor: |
LARA MARTIM RODRIGUES SELIS |
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Colaborador(es): |
PAULO LUIZ MOREAUX LAVIGNE ESTEVES - Orientador |
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Catalogação: | 07/AGO/2020 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=49055&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=49055&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.49055 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente tese parte do diagnóstico de Gayatri Spivak sobre a subalternidade. Mais especificamente, os capítulos 2 e 3 tomam a conclusão de Spivak sobre a incapacidade de falar do subalterno como seu centro de gravidade, ao redor do qual orbitam as problematizações teóricas, articulações conceituais,
críticas e argumentos. De forma geral, a tese acompanha a proposição de Spivak, de modo que não é sua intenção provar tal diagnóstico errado. No entanto, é um dos objetivos da tese demonstrar como tal diagnóstico pode estar incompleto. Nesse sentido, o capítulo 3 questiona se o conceito de subalternidade expressa uma forma de vida moderna/colonial que pode ser identificada apenas pela marca da exclusão na arena simbólica. Com tal problematização, o argumento da tese busca distanciar-se das análises que lêem a problemática do subalterno através de lentes estritamente epistemológicas, propondo, em seu lugar, um giro ontológico capaz de apreciar a experiência de indeterminação. A fim de construir esse giro, a tese articula os estudos subalternos com contribuições advindas da psicanálise Lacaniana. Assim, a partir dos conceitos de Lacan, o capítulo 4 busca encontrar uma gramática capaz de interpretar o subalterno em duas dimensões diagnósticas: como perda da experiência e como experiência da perda. Portanto, para dar conta
da primeira dimensão, a tese realiza uma releitura da teoria Lacaniana da foraclusão em conjunto com as reflexões dos Estudos Subalternos. Em segundo lugar, relativo à leitura da última dimensão, a experiência da perda, a tese mobiliza um engajamento crítico com as conceituações de Lacan sobre o registro
do Real, com foco nas suas operações no campo da teoria das pulsões, as quais aparecem no texto através das discussões sobre o retorno invertido do real, sobre a dessublimação e a travessia do fantasma. O capítulo 5, por sua vez, combina as preocupações teóricas da tese com exemplos concretos, sentidos e contextos históricos na América Latina. Em particular, o capítulo 6 enfatiza uma análise do caso das trabalhadoras pobres e racializadas, cujas experiências políticas estão relacionadas às duas dimensões do
diagnóstico da perda mencionadas acima. A função desse momento final é, portanto, acionar uma contribuição analítica que traga aplicação histórica à gramática conceitual proposta e apresentada pelos capítulos iniciais da tese.
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