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Título: PARA ALÉM DA RIMA POBRE DO CAPITAL: QUESTÕES SOBRE A INSERÇÃO DE PESSOAS COM TRANSTORNO MENTAL NO TRABALHO FORMAL
Autor: TATHIANA MEYRE DA SILVA GOMES
Colaborador(es): INEZ TEREZINHA STAMPA - Orientador
ALEXANDRE MAGNO TEIXEIRA DE CARVALHO - Coorientador
Catalogação: 13/JUL/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE Menção Honrosa - Prêmio Capes de Tese - Edição 2015 - CAPES
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48963&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48963&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48963
Resumo:
A tese apresentada busca problematizar a questão da inserção das pessoas com transtorno mental no trabalho formal. Parte-se da constatação de que não há ineditismo na relação entre trabalho e saúde mental, que é histórica e remonta ao uso do trabalho como meio de disciplina nas casas de trabalho do século XVII. A tese buscou historicizar essa relação e demonstrar sua configuração recente no cenário atual de inserção das pessoas com transtorno mental no trabalho formal. Com isto, buscou-se identificar os mecanismos que vêm possibilitando que essa inserção ocorra, o significado que o trabalho possui para esses sujeitos, assim como a repercussão que a inserção no trabalho formal teve em suas vidas. A investigação foi orientada pela ideia de que, apesar dos efeitos deletérios provocados pela forma social que o trabalho assume no sistema capitalista, essa atividade figura no imaginário das pessoas com transtorno mental como atividade produtiva ideal, entre outras coisas, em função da associação cultural e simbólica, vigente no senso comum, entre trabalho e normalidade. Para realização da pesquisa de campo foram entrevistados 17 participantes, entre usuários dos serviços de saúde mental, gestores e profissionais da área que atuam com atividades voltadas à inserção das pessoas com transtorno mental no trabalho formal. Foram eleitos como campo de pesquisa o Projeto Gerência de Trabalho e o Projeto Pistrab/Nusamt. Este último envolveu, ainda, como campo de pesquisa, o Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro e o Instituto Municipal de Assistência à Saúde Mental Juliano Moreira. Os resultados da pesquisa permitem afirmar que para a maioria dos entrevistados o trabalho assume o sentido de emprego e possui a capacidade de promover reconhecimento e pertencimento social, a despeito do retorno monetário que promove. Questões que remetiam ao reforço do estigma pelas relações de trabalho também foram recorrente na fala dos entrevistados.
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