Título: | AS FRONTEIRAS DAS ROTINAS DE BUDGETING: A (RE)CONSTRUÇÃO DE TRÉGUAS NA DINÂMICA DAS ROTINAS | ||||||||||||
Autor: |
SAMANTHA LUIZA DE SOUZA BROMAN |
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Colaborador(es): |
SANDRA REGINA DA ROCHA PINTO - Orientador |
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Catalogação: | 22/JUN/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48699&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48699&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48699 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta pesquisa investigou as variadas formas de se conceber a (re)construção
de tréguas (Truce) nas fronteiras das rotinas de budgeting, sob a perspectiva
processual da Dinâmica das Rotinas (Routine Dynamics) (FELDMAN et al., 2016;
SALVATO e RERUP, 2018; HOWARD-GRENVILLE e RERUP, 2017). As
rotinas de budgeting compreendem o plano financeiro das organizações
(MERCHANT, 1998). Podem ser consideradas como interdependentes
(KRAMSER e SCHREYOGG, 2016) a diversas Rotinas Organizacionais, visto que
os valores definidos no planejamento orçamentário (estimativas de previsões de
vendas, alocações de recursos e outros, feitos ex ante) (MERCHANT, 1998;
MUCCI, FREZATTI e DIENG, 2016;) podem habilitar ou restringir as atividades
cotidianas das outras rotinas. Por meio da abordagem teórico-metodológica da
fenomenografia, foram realizadas 22 entrevistas com profissionais diretamente
envolvidos nas rotinas de budgeting, enquanto atuantes em diversas Rotinas
Organizacionais, em diversas empresas, de diversos setores de atividade. Nas
vivências relatadas nas entrevistas, predominaram os conflitos de disputas
relacionadas com reduções na alocação de recursos orçamentários, no planejamento
orçamentário. A análise dos relatos possibilitou a organização de um Espaço de
Resultado, conforme preconizado pela Fenomenografia, que demonstra as três
concepções identificadas, sistematizadas de forma inclusiva e hierárquica e
explicadas por seis dimensões. O Espaço de Resultado formou a base para o
framework teórico apresentado nesta tese, com proposições teóricas inéditas. As
três categorias identificadas acerca da (re)construção de tréguas nessas fronteiras
foram: a) Sujeição à Autoridade; b) Assimilação Prudente; e c) Interação
Participativa. Por sua vez, as seis dimensões explicativas foram: 1. Natureza de
Poder; 2. Manifestação da Agência; 3. Comprometimento com a Ecologia; 4.
Valorização da Transparência; 5. Configuração dos Ciclos Orçamentários; 6.
Influência do Domínio dos Artefatos do Budget. As proposições teóricas desta tese
discorrem sobre as possibilidades de as Interações Participativas na (re)construção
de tréguas desenvolverem uma Consciência da Complexidade Sistêmica; serem
mutuamente constituintes de configuração de competências coletivamente
formadas; serem favorecidas pela aprendizagem; além de essas interações no
planejamento poderem fortalecer os artefatos enquanto agentes no controle
orçamentário. Os resultados desta investigação podem contribuir com a noção de
que as mudanças significativas nas rotinas podem romper com as tréguas existentes
a ponto de poder despertar os conflitos que estão latentes (ZBARACKI e
BERGEN, 2010; PENTLAND e FELDMAN, 2005; SALVATO e RERUP,
2018).
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