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Título: NÃO, ELE NÃO ACHA, MAS TÁ ENRAIZADO, NÉ?: MANIFESTAÇÕES DO DISCURSO HEGEMÔNICO EM UM CURSO DE MARCENARIA PARA MULHERES
Autor: BARBARA VENOSA
Colaborador(es): LILIANA CABRAL BASTOS - Orientador
Catalogação: 18/JUN/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48657&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48657&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48657
Resumo:
Este trabalho almeja apontar a necessidade de se voltar o olhar para a construção do discurso hegemônico, com foco em questões de gênero e de etnocentrismo, partindo do que, de tão cotidiano, passa despercebido. Um curso de marcenaria para mulheres – no qual um professor homem interage com dez alunas mulheres – constitui o objeto desta investigação. Sob uma ótica qualitativo-interpretativista não essencialista, as interações em questão serão geradas a partir de uma perspectiva etnográfica de pesquisa e analisadas à luz da Sociolinguística Interacional e da Análise de Narrativas. De forma a dar abertura para o potencial problematizador de questões latentes, a teoria queer representa um construto indispensável para um olhar crítico sobre o tema. Com base em tais perspectivas críticas, será observado, especificamente, como se faz, na construção das relações entre professor e alunas, a sustentação de hierarquias de gênero e de viés etnocêntrico, sobretudo em relatos de narrativas dos participantes das interações. Assim, é analisada a performance dos envolvidos, examinando como se alinham nas sequências de enquadres da interação nas aulas de marcenaria em pauta; observando estratégias discursivas utilizadas pelo professor na construção de sua performance e na manutenção de seu piso conversacional; e como as alunas sustentam suas falas, percebendo a importância do contexto situado. Por fim, é analisada a interação metarreflexiva entre a pesquisadora e uma das participantes do curso um ano após em contexto de entrevista aberta.
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