Título: | APRENDIZADOS INTERGERACIONAIS EM CINEMA: DE HUMBERTO MAURO AO POLO AUDIOVISUAL DA ZONA DA MATA MINEIRA | ||||||||||||
Autor: |
ANDREA VICENTE TOLEDO ABREU |
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Colaborador(es): |
ROSALIA MARIA DUARTE - Orientador MILENE DE CASSIA SILVEIRA GUSMAO - Coorientador |
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Catalogação: | 17/JUN/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48649&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=48649&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.48649 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho articula elementos empíricos e teóricos na compreensão de experiências relacionais e intergeracionais de construção de conhecimentos, tendo como referência a tradição de estudos que analisam os vínculos entre cinema e educação. Considerou-se importante entender como se configurou, em Cataguases/MG, uma tradição histórica de aprendizados pelo e para o cinema. O Ciclo de Cinema de Cataguases (década de 1920) teve impacto significativo na constituição das bases originais do cinema brasileiro não somente por instituir certo modo de fazer cinema, mas também por criar formas de reunir pessoas de diferentes origens, interesses e perspectivas, em torno da atividade de criação e difusão de obras cinematográficas. Assim, pôde-se identificar e analisar possíveis relações entre as experiências, memórias e formas de transmissão de saberes gestadas por essas pessoas e a criação contemporânea (2010) de um polo de produção audiovisual na mesma cidade. O estudo procurou compreender a estruturação desse Polo, que retomou a história do cineasta Humberto Mauro para se consolidar como uma experiência cultural; como as pessoas que estiveram/estão a sua frente buscam o passado para referenciar um presente potente de cinema; quais foram as condições de possibilidade que fizeram com que o cinema ressurgisse em Cataguases quase 100 anos depois; e por que existem preocupações no Polo na tentativa de construir relações com a escola. Para isso, identificou-se conexões entre passado e presente por meio de entrevistas, de documentos do Polo, de matérias jornalísticas e de publicações acadêmicas e literárias que abordam a vida e a obra de Humberto Mauro. O material produzido foi analisado à luz das obras e perspectivas teóricas de Norbert Elias e de Pierre Bourdieu. Tais fundamentos estão relacionados à sociologia dos processos sociais, de longa duração, que toma a convivência humana como fonte primária das aprendizagens. Os cataguasenses contemporâneos são herdeiros dos conhecimentos construídos em um processo cuja convergência interna é dada pelo cinema e segue configurando novos saberes e novas formas de produzi-lo. A memória desse processo está presente no chão da cidade, nos monumentos, nas praças, nas ruas, nos institutos, nas fundações e principalmente nas práticas sociais.
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