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Título: DO HOMEM AO OBJETO: CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTILO E TRANSMISSÃO NO ENSINO DE LACAN
Autor: MARINELA PADOVANI MARQUES PORTO E SANTOS
Colaborador(es): MARCUS ANDRE VIEIRA - Orientador
Catalogação: 27/ABR/2020 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47690&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47690&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47690
Resumo:
Este trabalho tem o objetivo de investigar a noção de estilo e seu estatuto no ensino de Jacques Lacan. Duas perguntas nortearão a nossa pesquisa: (i) como abordar o estilo nos textos e Seminários de Lacan; (ii) como a noção de estilo se apresenta na clínica psicanalítica e, consequentemente, no ensino da psicanálise? Diante destas questões, nossa investigação será orientada por duas hipóteses centrais. A primeira hipótese é de que o estilo, tal como abordado por Lacan, difere de sua acepção comum, na qual é frequentemente tomado como escolha relativa à forma. A novidade introduzida por Lacan se deve ao fato de ele ter relacionado o estilo ao seu conceito de objeto a, e não à subjetividade. A segunda hipótese é de que o estilo, tendo como elemento operador o objeto a, permitiria dar lugar àquilo que não se transmite inteiramente pela via do sentido. Nosso primeiro capítulo buscará abordar alguns dos principais desdobramentos históricos da noção de estilo na Teoria Literária e na Filosofia, e contrastá-los com os desenvolvimentos da noção em Lacan. Tal percurso nos permitirá delinear a especificidade que o estilo ganha quando Lacan o faz ressoar no campo do objeto por ele inventado. No segundo capítulo, investigaremos o objeto a nas operações de alienação e separação, para, em seguida, tentarmos circunscrever a relação entre objeto, pulsão e repetição. Nosso objetivo, ao final desse capítulo, será de estudar o que muda em relação ao objeto e à pulsão, ao final de uma análise – tal como conceituado por Lacan, na década de 1960 –, bem como seus possíveis efeitos de estilo. Finalmente, abordaremos a articulação entre o estilo e a transmissão da psicanálise, chegando à ideia de que há sempre um ilegível que se transmite, mas não se ensina.
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