Título: | SE EU PUDESSE ESTUDAVA NA QUADRA: O ESPAÇO ESCOLAR EM MICRONARRATIVAS E POSICIONAMENTOS DE ALUNOS DE UM CIEP | ||||||||||||
Autor: |
MONIQUE FRANCISCO CASSIANO |
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Colaborador(es): |
LILIANA CABRAL BASTOS - Orientador |
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Catalogação: | 16/ABR/2020 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47508&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=47508&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.47508 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente pesquisa tem como escopo a análise discursiva da interação de
jovens alunos de um CIEP com o propósito de melhor entender suas percepções
acerca daquele espaço escolar, por meio de seus posicionamentos e suas
construções narrativas sobre a escola. Este trabalho procurou investigar e
compreender o processo de construção de sentido e de subjetivação desse espaço,
assim como (re)pensar a política educacional vigente do Rio de Janeiro. A
pesquisa, de natureza qualitativa e interpretativa (Denzin e Lincoln (2003),2006),
foi desenvolvida por meio da análise de entrevistas em grupos, semi-estruturadas,
gravadas em áudio, com jovens entre 15 a 18 anos, alunos de uma turma de nono
ano do ensino fundamental, de uma escola estadual da região metropolitana do
Rio de Janeiro. As entrevistas são analisadas com base na perspectiva teórica da
análise de narrativas (Bastos e Biar, 2015), mais especificamente da concepção de
micronarrativas (Bamberg; Georgakopoulou, 2008); da percepção de espaço da
Geografia Humanista (Tuan, 2013 (1977)); de comunidades de práticas (Wenger,
1998) e da teoria do posicionamento (Langenhove; Harré, 1999). Assim,
observaremos como, na entrevista de pesquisa em grupo i) os participantes se
posicionam, em relação a gostar ou não de ir à escola; ii) os alunos constroem
conjuntamente conhecimentos e práticas compartilhadas na escola; iii) seus
posicionamentos e suas construções narrativas sinalizam o processo de
subjetivação do espaço escolar. As análises sugeriram uma heterogeneidade e
complexidade na percepção dos alunos sobre a escola. Seus posicionamentos e
construções narrativas esbarram na concepção social do senso-comum de local
para estudar; ademais, o significado construído individual e coletivamente a
partir de suas vivências naquele espaço está além de uma perspectiva pedagógica.
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