Título: | SENHORAS DA NÚBIA: AS CANDACES NA CULTURA MATERIAL EM KUSH (ÁFRICA, I AEC - I EC) | ||||||||||||
Autor: |
FERNANDA CHAMARELLI DE OLIVEIRA |
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Colaborador(es): |
REGIANE AUGUSTO DE MATTOS - Orientador |
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Catalogação: | 09/DEZ/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=46260&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=46260&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46260 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta dissertação tem por objetivo fazer uma análise sobre as representações das Candaces no reino de Kush, região da Núbia (atual Sudão), entre os séculos I AEC e I EC. Para tanto faremos usos da cultura material relativo às candaces (com uma ênfase maior na Estela de Hamadab) e dos relatos sobre ela presentes no livro 17 da obra Geografia do pensador greco-romano Estrabão. As candaces são reconhecidas como figuras de destaque nos estudos africanos da antiguidade, representando a força do feminino e da mulher como indivíduo ativo. Assumiram importantes papeis sociais e políticos, atuando como conselheiras de seus maridos, irmãos ou filhos, e chegando a assumir o governo de forma autônoma e independente entre os séculos II AEC e IV EC. O termo candace é uma apropriação e tradução Greco-romana de uma palavra pertencente ao vocabulário kushita. Ele deriva da palavra de origem meroíta KTKE ou KDKE, que a partir de sua latinização, após o contato romano com esta sociedade, passa a significar rainha-mãe. Esse termo alcançou maior importância e reconhecimento pela identificação destas mulheres como soberanas nos escritos e relatos feitos por narradores gregos e romanos. No entanto, o título de origem kushita não foi utilizado apenas para as soberanas que exerceram o poder central, mas para identificar e nomear as esposas, mães e irmãs dos governantes que possuíam um papel de extrema relevância ao seu lado no governo, bem como na legitimação de sua coroação.
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