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Título: É ALGO SOCIALMENTE CONSTRUÍDO: GÊNEROS E SEXUALIDADES NA ESCOLA ENTRE PERCEPÇÕES DE DOCENTES E ESTUDANTES
Autor: RACHEL LUIZA PULCINO DE ABREU
Colaborador(es): MARIA INES GALVAO FLORES MARCONDES DE SOUZA - Orientador
ANDERSON FERRARI - Coorientador
Catalogação: 25/NOV/2019 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=46010&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=46010&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.46010
Resumo:
As relações de gênero e sexualidades emergem no contexto escolar constantemente, nos corpos das estudantes e docentes, em diálogos tecidos dentro e fora das salas de aulas. Potencializadas por percepções envoltas a preconceitos e discriminações, as identidades de gênero e as sexualidades, habitam os espaços escolares entre tensões e resistências, buscando construir experiências em meio as regulações heteronormativas. Com objetivo de investigar as relações de gênero e as sexualidades na escola, realizamos uma pesquisa que partia do questionamento: Como as identidades de gênero e as sexualidades são compreendidas numa escola com alto nível índice de intolerância à diversidade de gênero e sexual e numa escola com baixo índice de intolerância por parte das estudantes? Para isso realizamos entrevistas com docentes de duas escolas públicas municipais, selecionadas partir de uma pesquisa mais ampla em que utilizamos questionários com estudantes do sétimo ano do ensino fundamental, em dez escolas municipais localizadas na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Assim, pretendíamos a partir do contato com as estudantes e docentes, entender como as identidades de gênero e as sexualidades são percebidas no cotidiano escolar. Partindo do referencial teórico de Michel Foucault, Joan Scott e Judith Butler sobre os gêneros e as sexualidades, construímos nosso olhar analítico problematizando as convergências e distanciamentos presentes nas entrevistas e questionários. Com isso, chegamos algumas considerações: (1) há diferenças nas formas como meninas e meninos percebem as diversidade sexual e os gêneros; (2) as meninas tendem a uma visão mais tolerante quanto aos gêneros e as sexualidades; (3) os meninos apresentam uma percepção mais preconceituosa e aceitando os estereótipos de gênero heteronormativos e a reprodução da lgbtfobia; (4) existem espaços para a problematização dos estereótipos de gênero e das sexualidades na ótica docente; (5) encontramos professoras e professores que conduzem discussões sobre os gêneros e as sexualidades nas escolas e que afirmam a importância destas temáticas para o currículo escolar.
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