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Título: OS DESENHOS ANIMADOS E A INFÂNCIA: DA CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA À EDUCAÇÃO PARA AS MÍDIAS
Autor: PEDRO FARIA SARMENTO
Colaborador(es): NILTON GONCALVES GAMBA JUNIOR - Orientador
PAULA CRISTINA DE ALMEIDA TAVARES - Coorientador
Catalogação: 06/SET/2019 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=45220&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=45220&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.45220
Resumo:
A presente investigação estuda o gênero animação e as práticas contemporâneas da infância. Com o objetivo de examinar a relação entre as crianças e os desenhos animados, assim como observar espectros mais amplos na relação entre educação e mídia, analisa-se diferentes mecanismos de mediação, tanto com ênfase em processos restritivos quanto instrutivos. No viés restritivo, a pesquisa estuda a Classificação Indicativa brasileira a partir de sua legitimação social (dos agentes sociais que se posicionam a favor e contra) e a compara com o caso português. Analisa, também, seu histórico legislativo e seu método classificatório. Posteriormente, no viés instrutivo, realiza-se a pesquisa de campo com crianças, pais e animadores (brasileiros e portugueses) observando a discursividade destes grupos a partir de entrevistas coletivas com base no desenho animado Hora de Aventura e na temática violência. Por último, no contexto da Literacia Midiática e da Educação para as Mídias, as pré-conclusões da tese são discutidas a partir de entrevistas com especialistas, indicando orientações tanto para o ambiente escolar, quanto para o ambiente familiar e de produção de desenhos animados. Os debates e análises conduzem à ideia de que restringir, cada vez menos, tem impacto nos hábitos da infância contemporânea, principalmente na faixa etária estudada (de 10 a 12 anos): parece ser mais relevante conduzir a criança a uma interpretação positiva, a um entendimento considerado adequado, do que simplesmente proibir o acesso. Ao abrir espaço à vivência real, ao se escutar o que a criança deseja falar sobre, abre-se também espaço para que ela discuta seu universo midiático, fale sobre seus desenhos animados preferidos, seus games e as redes sociais que utiliza: reforçando sua autonomia crítica, a criança, potencialmente, desenvolve a capacidade de ressignificar os conteúdos midiáticos. Neste sentido, capacitar tanto os pais, quanto os professores e profissionais de animação (principalmente, os produtores e roteiristas) no sentido da disponibilidade e da diversidade, apresenta-se como estratégia positiva ao se pensar ambientes realmente propícios a uma mediação significativa.
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