Título: | REVISITANDO A DEPRESSÃO | |||||||
Autor: |
ELIANE MENDLOWICZ |
|||||||
Colaborador(es): |
ANA MARIA DE TOLEDO PIZA RUDGE - Orientador |
|||||||
Catalogação: | 13/JAN/2004 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
|||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
|||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=4374&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=4374&idi=2 |
|||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4374 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Este trabalho, através de um percurso crítico das
principais contribuições teóricas da psicanálise sobre a
depressão, defende a importância de se delimitar a
neurose depressiva, como uma das neuroses com que nos
deparamos freqüentemente na clínica. O narcisismo é um
conceito crucial neste quadro, e é considerado aqui como
uma estrutura permanente. Nesta perspectiva é a tensão
entre o ideal do eu e o eu que desbalanceada vai provocar
uma quebra narcísica,abrindo as portas para o acosso da
pulsão de morte, que invade o eu que é engolfado pela
depressão. Valoriza-se também a recusa à perda
(Verleugnung)
como um operador essencial da depressão, uma vez que uma
corrente do psquismo aceita a perda, mas outra,
inconsciente, a recusa.
Discute-se a idéia de que, diante de uma perda
significativa, dois destinos são possíveis: a elaboração
do
luto ou a melancolia e, defende-se que são vários os
destinos possíveis de um luto, incluindo-se as neuroses
de
angústia, depressões e compulsões.
Uma vez que a depressão ocupa, em termos de incidência, o
lugar que a histeria ocupava na época de Freud, considera-
se os laços dessa patologia com as modificações da
organização social características da atualidade e, para
justificar que acontecimentos recentes dolorosos provocam
parcialmente a neurose depressiva, recorre-se à teoria
sobre o trauma, concebendo-o como o que provoca
uma injúria narcísica capaz de causar um desinvestimento
no
eu.
|
||||||||