Título: | RITMO E CAOS: TEMPORALIDADES URBANAS NAS OBRAS DE PIET MONDRIAN E RICHARD SERRA | |||||||
Autor: |
ANA HOLCK |
|||||||
Colaborador(es): |
RONALDO BRITO FERNANDES - Orientador |
|||||||
Catalogação: | 08/JAN/2004 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
|||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
|||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=4358&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=4358&idi=2 |
|||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4358 | |||||||
Resumo: | ||||||||
As obras de Piet Mondrian e Richard Serra possuem
profunda relação com a metrópole. Seus trabalhos
abrangeram distintas temporalidades urbanas no decorrer
do século XX, e foram permeados direta e indiretamente
pela música e pela dança, artes temporais igualmente
circunscritas ao fenômeno urbano. Mondrian identifica no
ambiente moderno, dinâmico e veloz, da Paris da primeira
metade do século XX, as premissas de sua teoria oplástica
do equilíbrio universal. Procurava realizar sua teoria em
outras artes além da pintura, de modo que ao integrar-se
à vida, a arte desapareceria. Sua chegada a América
coincide com a transferência do centro artístico mundial
de Paris para Nova York. No rico embate entre Europa e
América, percebemos as diferenças entre a monumental
escala do Novo Continente e a permanente atividade de seu
povo, em contraposição às dimensões tímidas e o
temperamento contemplativo do homem do Velho Continente.
Hoje, a mecanização das metrópoles já não é mais polêmica
ou fascinante, mas responsável pela monótona e repetitiva
vida urbana da qual partiu a obra dos Pós-Minimalistas,
entre os quais, Richard Serra. O caráter utópico da
intura de Mondrian, cuja virtualidade se queria
transformadora da realidade, visando a sociedade madura
exemplificada pela América, está ausente na arte do pós-
guerra. Os planos inseridos por Serra no tecido urbano
não querem su-cumbir ao colapso do grid cubista, buscam o
embate literal entre o habitante da metrópole e as
coisas que o cercam, num mundo já muito pouco palpável.
|
||||||||