Título: | DA METÁFORA AO LITERAL: JACQUES LACAN COM ARNALDO ANTUNES | |||||||
Autor: |
MARITZA DE MAGALHAES GARCIA |
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Colaborador(es): |
MARCUS ANDRE VIEIRA - Orientador |
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Catalogação: | 16/MAI/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=38028&idi=1 [fr] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=38028&idi=3 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.38028 | |||||||
Resumo: | ||||||||
Este trabalho privilegia um trajeto no ensino de Jacques Lacan que vai de
sua peculiar apropriação do conceito lingüístico de significante, incluindo suas
bases teóricas em Sigmund Freud, até sua teorização de lalíngua, que delimita o
inconsciente formulado como um saber que ultrapassa o que se pode chamar de
linguagem. Trata-se de um saber-fazer com restos de palavras que constitui a
própria matéria de que o inconsciente é feito. Esse percurso segue elementos
determinados da teoria lacaniana: a estruturação do inconsciente como uma
linguagem, os mecanismos de constituição da metáfora e a concepção de letra,
indo da palavra metafórica, que circula como bem ou mal-entendido, ao seu osso,
à letra que constitui a matéria corporal que resta da palavra. A psicose é abordada
tanto como o lugar onde a metáfora é construída por uma via diferente da que
produz a significação corrente, quanto na vertente das singulares invenções no
trabalho com a letra. A poesia de Arnaldo Antunes mapeia o percurso
apresentando um modo de construção com a materialidade da palavra que nos
ensina sobre a psicose, bem como sobre o trabalho do psicanalista com a fala.
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