Título: | UMA LEITURA PÓS-COLONIAL SOBRE AS NOVAS OPERAÇÕES DE PAZ DA ONU: O CASO DA SOMÁLIA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO |
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Colaborador(es): |
MONICA HERZ - Orientador |
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Catalogação: | 13/MAI/2019 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37980&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=37980&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.37980 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A tese oferece uma leitura pós-colonial sobre as novas operações de paz da ONU a partir do caso da Somália. O argumento central é o de que tais operações são informadas por uma velha lógica, a da teoria da modernização, a qual, por sua vez, deita suas raízes nas teorias racistas e evolucionistas do século
XIX. Nesse sentido, a tese sugere que essas novas operações são guiadas pela mesma lógica logocêntrica que informou o imperialismo europeu e a ação subseqüente do Conselho de Tutela das Nações Unidas. A tese visa a desestabilizar o ineditismo das novas operações de paz por meio da análise genealógica de um caso específico, o somali. Argumenta-se que a construção discursiva das sociedades alvo de tais operações como atrasadas, falidas ou pré-modernas cria as condições de possibilidade para as operações de paz conduzidas pelas Nações Unidas em nome da salvação, do progresso e da modernização das mesmas. Logo, a produção da descontinuidade/inovação das operações de paz em relação ao passado colonial depende da construção da continuidade das sociedades alvo de tais operações vistas como sujeitas a conflitos ancestrais e endógenos, ligados a um passado pré-colonial; revelando, desse modo, uma dependência mútua entre as identidades moderna e tradicional. A tese sugere que o reconhecimento do caráter híbrido das sociedades pós-coloniais, presente na perspectiva pós-colonial, nos permite desestabilizar o discurso logocêntrico subjacente às novas operações de paz da ONU.
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